Um passeio pelo Circuito das Águas

Diário do Grande ABC - Santo André - Sexta-feira, 20 de novembro de 2004

sex, 19/11/2004 - 9h01 | Do Portal do Governo

Elaine Granconato
Caderno de Turismo do Diário do Grande ABC

Agora é de fato e de direito. O Circuito das Águas Paulista, composto por oito municípios – sendo seis estâncias hidrominerais, e que chega a receber em torno de 100 mil pessoas em um fim de semana de feriado prolongado -, foi oficialmente lançado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo do Estado de São Paulo. Um dos objetivos é promover roteiros e calendários integrados de eventos e, conseqüentemente, incrementar o fluxo de turistas na região. Integram o circuito Socorro, Águas de Lindóia, Amparo, Lindóia, Monte Alegre do Sul, Serra Negra, Pedreira e Jaguariúna. As duas últimas não são estâncias hidrominerais.

A criação do roteiro faz parte de um plano do governo estadual de unir as cidades de determinadas regiões em prol do turismo. Paralelamente ao das Águas, foi lançado também na última semana o Circuito Pólo Cuesta, formado pelas cidades de Anhembi, Aeirópolis, Botucatu, Bofete, Conchas, Itatinga, Paranapanema, Pradinho, Pratânia e São Manuel. Neste ano, o Estado lançou sete. Para 2005, estão previstos os lançamentos de mais nove roteiros turísticos. No total, serão 137 municípios beneficiados com o projeto, de acordo com o secretário de Turismo, Marco Antonio Castello Branco.

Novos atrativos – Embora o Circuito das Águas Paulista receba turistas desde a década de 30, atraídos pelas estâncias hidrominerais para tratamento de saúde, hoje, esse não é o único atrativo dos oito municípios localizados na Serra da Mantiqueira. Dessa forma, as cidades resolveram se unir em torno da divulgação de seus pontos turísticos. ‘O Circuito das Águas sempre existiu de fato, mas nunca de direito. Agora, são oito prefeitos que pensam e pedem coletivamente para os governos estadual e federal’, afirma o economista Carlos Tavares, chefe da Divisão de Turismo da Prefeitura de Socorro, cidade-sede do circuito neste primeiro ano, também diretor de Relações Institucionais do recém-criado Consórcio Intermunicipal do Pólo Turístico do Circuito das Águas Paulista, integrado pelas prefeituras que compõem a região e pela Secretaria Estadual de Turismo.

Cada cidade tem uma peculiaridade, mas todas juntas se tornam mais atrativas ao turista. Otimista, Tavares acredita em um crescimento na próxima temporada de férias de verão – de dezembro a março – da ordem de 20% na região da Serra da Mantiqueira. O turista, inclusive, já tem à disposição o site www.circuitodasaguaspaulista.com.br, que traz calendário de eventos e alternativas de roteiros turísticos das oito cidades.

Rumo ao descanso

Como chegar

Os oito municípios que integram o Circuito das Águas Paulista estão localizados na Serra da Mantiqueira, praticamente um ao lado do outro. Por isso, o caminho para chegar a eles é quase o mesmo. Rodovia Fernão Dias (150 km): Ideal para quem sai das regiões Leste e Norte de São Paulo. É o caminho mais curto. Em São Paulo, deve-se pegar a marginal do rio Tietê, sentido Guarulhos. Entrar na rodovia Presidente Dutra e, logo no início, pegar a rodovia Fernão Dias. Passar por Mairiporã, Atibaia e Bragança Paulista. Deixar a Fernão Dias entrando em Bragança, seguir as placas que indicam a cidade de Socorro – rodovia SP 008. De lá, segue-se para Lindóia e Águas de Lindóia.

Rodovia Anhanguera, SP-330 (170 km): Ideal para quem sai das regiões Sul e Oeste de São Paulo. Saindo da Capital, pela Anhanguera, passar por Jundiaí. Nesta rodovia entrar à direita, sentido Itatiba e Morungaba. Seguir até Amparo, Serra Negra e Lindóia.

Rodovia dos Bandeirantes, SP-348 (200 km): Ideal para quem sai das regiões Sul e Oeste de São Paulo. Essa viagem é mais segura. Saindo da capital pela Bandeirantes, seguir até o fim desta rodovia, quando ela se junta à Anhanguera, no km 103. O motorista deverá seguir à direita na rodovia Dom Pedro I, sentido Atibaia-Jacareí. Seguir até o trevo que dá acesso a estrada que leva à cidade de Mogi Mirim (uns 10 km) e entrar nessa estrada (SP 340). Seguir as placas que indicam as cidades de Pedereira, Itapira, Lindóia e Águas de Lindóia.

Onde ficar

Socorro
Grinberg’s Village Hotel (0xx19 3895-2909) Diária do casal em apartamento de luxo sai por R$ 240, com direito à pensão completa (café da manhã, almoço e jantar). Diária em chalés para três pessoas sai por R$ 280. Endereço: estrada da Pompéia, 210. Bairro Pompéia. (www.grinbergsvillagehotel.tur.br)

Pousada Ecológica do Rio do Peixe (0xx19)
3855-7509. A diária do casal sai por R$ 90, com café da manhã. Endereço: estrada Socorro-Munhoz (asfaltada), km 9 – fica a 9km do Centro da cidade.

Serra Negra
Columbus Hotel (0xx19 3842-2545). Diária para o casal no apartamento luxo R$ 98; na suíte R$ 145. Endereço: avenida Estevão Franco de Godói, 217. Centro. (hcolumbus.com.br)

Rovi Plaza Hotel (0xx19 3842-1414). Diária para o casal custa R$ 210, com pensão completa (café da manhã, almoço e jantar). Endereço: rua Antônio Jorge José, 625. Centro. (roviplazahotel.com.br)

Monte Alegre do Sul
Ibiti Hotel Rural (0xx19 3899-1518). Uma diária no chalé de casal custa R$ 150; duas, R$ 130, com café da manhã, almoço e jantar. Uma diária no chalé da montanha para o casal custa R$ 270; duas, R$ 234. Endereço: km 7,2 da rodovia Nelson Tausic Nacif, estrada que liga Monte Alegre do Sul a Pinhalzinho. (ibitihotelrural.com.br)

Pousada da Fazenda (0xx19 3899-2027). Diária do casal custa R$ 200, com café da manhã, almoço e jantar. A partir de 25 de dezembro, o preço sobe para R$ 300 a diária (alta temporada). Endereço: fim da rua Joaquim de Oliveira, no bairro do Fabrício. (pousadadafazenda.com.br)

Jaguariúna
Jaguary Hotel (0xx19 3837-3700). Diária do casal R$ 80, com café da manhã e estacionamento. Endereço: rua Amazonas, 4. Centro.

Hotel Pousada Galeria (0xx19 3867-1414). Diária do casal R$ 65, com café da manhã e estacionamento. Endereço: rua Amapá, 43. Centro.

Pedreira
Residence Park Hotel (0xx19 3893-2815). Diária do casal custa R$ 35 e R$ 55 (apartamento com frigobar, televisão e telefone), ambos com café da manhã. Endereço: rua 15 de Novembro, 527. Centro.

Pausada Santana (0xx19 3853-2690). Diária do casal custa R$ 30, com café da manhã. Endereço: avenida Antônio Serafim Petean, 1.310. Bairro Santana.

Lindóia
Flamingo’s Hotel Campestre (0xx19 3898-1356). A diária do casal é de R$ 60, com café da manhã. Endereço: rua Doutor Francisco Tozzi, 79. Jardim Redentor. Lindóia. (www.flamingoshotelcampestre.com.br)

Chalé Lago Azul (0xx19 3898-1507). A diária é de R$ 70 em feriados e alta temporada. Fora de temporada e nos fins de semana normais, a diária para quatro pessoas sai por R$ 50. Endereço: avenida Rio do Peixe, 731. Centro.

Águas de Lindóia
Fazenda Recanto Paraíso (0xx19 3824-1495). Pacote para o casal de sexta a domingo sai por R$ 396, com café da manhã, almoço e jantar inclusos. Outra opção de domingo a sexta-feira custa R$ 725 (cada diária é R$ 145), com pensão completa. (recantoparaiso.com.br)

Vitória Garden (0xx19 3824-5365). A diária do casal custa R$ 70, com café da manhã colonial. Endereço: Praça Passos Robles, 77, Centro.

Amparo
Ancona Center Hotel (0xx19 3807-5767). Diária do casal custa R$ 80, com café da manhã. Endereço: rua José Fontana, 120. Centro.

Maranim Plaza Hotel (0xx19 3808-3971). Diária do casal custa R$ 60, com café da manhã. Endereço: avenida Dr. Carlos Burgos, 1.175. (guiadeamparo.com.br/maranim)

Sites
www.socorro.tur.br
www.serranegra.sp.gov.br e www.serranegra.com.br
www.montealegredosul.sp.gov.br
www.jaguariuna.sp.gov.br
www.pedreira.sp.gov.br
www.aguasdelindoia.sp.gov.br
www.amparo.sp.gov.br
www.viverlindoia.com (em construção)

Porcelanas: a atração de Pedreira

Consumidores de plantão em visita ao Circuito das Águas Paulista têm parada obrigatória em Pedreira. A cidade não tem como atrativo principal as águas, apesar de fazer parte do circuito, em compensação presenteia o turista com seu rico comércio de louças, porcelanas, cerâmicas e vidros decorativos e artigos domésticos. As lojas especializadas na venda desses objetos estão instaladas em pontos de fácil acesso na cidade, localizada a 138 km de São Paulo. Detalhe: os estabelecimentos permanecem abertos nos fins de semanas e feriados, das 9h às 18h.

Sem dúvida, o extenso comércio é o principal atrativo de Pedreira. Em 1914, a indústria da porcelana começou na cidade com os irmãos Rizzi. Hoje, são mais de 300 empresas produtoras, decoradoras e comerciais de louças, alumínios, resinas, faianças, madeiras, gessos, vidros e ferros. Tudo distribuído entre as lojas, uma ao lado da outra, que ficam localizadas principalmente no corredor de louças da avenida Antônio Serafim Petean. Ali, o turista encontra o Shopping Center Louça e a Galeria Florida, dois pontos tradicionais de venda. Outros comércios ficam no entorno da praça Coronel João Pedro, na região Central. Com tantas opções e variedades, não há quem resista sair sem comprar uma peça na terra da porcelana.

Uma atração à parte é o Museu Histórico e da Porcelana, que reúne cerca de 5 mil peças entre porcelanas, fotografias, documentos e mobiliário. Há também a Faap (Feira de Arte e Artesanato de Pedreira), com exposição e venda de produtos como bonecas de pano, velas decorativas, biscuit, madeira, cipó, flor de meia, fontes de pedra, bijuterias, pintura em tecido e em tela, bordado, papel reciclado, couro e vidros lapidados, entre outros.

História – Pedreira foi colonizada por imigrantes italianos, que chegaram na época áurea do café. Em 1889, começou o loteamento de terras no município, que só conseguiu sua emancipação política em 31 de outubro de 1896. Com a queda do café, deu-se início a outro modelo econômico na cidade: a indústria da porcelana.

O Centro de Pedreira é cortado pelo rio Jaguari, um dos mais limpos do Estado. Parte da margem do rio foi urbanizada com a construção de calçadas e ciclovias, dando origem ao Boulevard Rio Jaguari.

Os pontos turísticos vão além. Entre eles, destaca-se a Capela Bom Jesus, com mais de um século de construção e que fica na parte antiga da cidade. Em estilo colonial, o tradicional casarão, construído em 1844 e que passou por várias reformas, abriga o prédio da Prefeitura de Pedreira.

Monte Alegre: águas, morango e pinga

Típica cidade do interior tranqüila, Monte Alegre do Sul, a 135 km de São Paulo, é conhecida por sua vasta produção de morangos. Na época da fruta, o visitante pode adquirir o morango diretamente dos produtores, ou seja, do próprio pé. Aliás, a perder de vista as plantações. São inúmeras as fazendas abertas ao público consumidor para tal fim.

Além dos morangos, a cidade possui mais de 50 alambiques artesanais, a maioria deles na zona rural. A produção é de cachaça, vinho e licor. Entre eles, está a Adega do Italiano, localizada na Pousada da Fazenda, que fica no fim da rua Joaquim de Oliveira, no bairro do Fabrício. O litro de pinga sai por R$ 10. O local possui plantações de cana de açúcar, morango, milho e café.

Monte Alegre do Sul, constituída por descendentes de imigrantes italianos, reúne inúmeras fontes de água radioativa e cachoeiras em meio à mata. A exemplo de Águas de Lindóia, a cidade também possui seu Balneário Municipal, que voltou a funcionar em setembro do ano passado. O esporte de aventura também se destaca, com práticas de rafting e trekking.

O Centro da cidade preserva em seus casarões o estilo arquitetônico colonial da época do café. O Santuário do Senhor Bom Jesus, erguido em 1919 e restaurado em 1997, abriga em seu interior pinturas do renomado artista italiano D. Rocco. O altar principal é todo talhado em madeira. Os demais em mármores esculpido.

Jaguariúna faz voltar ao tempo do café

Uma volta aos tempos áureos dos barões do café, das fazendas centenárias e dos antigos casarões situados em Jaguariúna, cidade que faz parte do Circuito das Águas e localizada a apenas 120 km de São Paulo. Isso é possível a bordo do trem turístico Maria-Fumaça, que sai aos fins de semana da estação Jaguari até Campinas. É obrigatório para o visitante que estiver na região. ‘É um passeio bem cultural. O turista vai avistar, além de muito verde, fazendas de café. No total, passará por cinco estações ferroviárias’, conta Alarico Donizete Policarpo, 22 anos, funcionário da ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária).

De Jaguariúna até Campinas, a viagem de ida e volta dura 3h30. As saídas ocorrem aos domingos, às 12h, da estação Jaguari. A passagem custa R$ 20. Outra opção é o passeio de Maria-Fumaça de Jaguariúna à estação do Tanquinho, região de Campinas, que dura 1h30 – ida e volta. Com saída sempre às 14h do domingo. Nesse caso, o bilhete custa R$ 15.

Além de preservar seu patrimônio histórico-ferroviário, haras, fazendas centenárias e antigos casarões, Jaguariúna, com o êxodo das indústrias dos grandes centros urbanos, acolheu inúmeras empresas de grande porte e de alta tecnologia nacional e internacional. Hoje, reúne em seu parque industrial unidades dos mais variados setores da economia, como: medicamentos, informática, comunicações, bebidas, cerâmica, metalurgia, autopeças e avicultura.

O município cresceu também nos últimos anos no setor de serviços e lazer, até mesmo para dar infra-estrutura às empresas fixadas na cidade. Um exemplo é o complexo de eventos e espetáculos Red Eventos, além de rede hoteleira, restaurantes e condomínios. O complexo, aliás, é a sede de um dos mais concorridos rodeios do país, depois de Barretos.

Amparo: cidade típica do século XIX

Distante apenas 130 km de São Paulo, Amparo, além de ser conhecida como estância hidromineral, é uma típica cidade histórica do século XIX. O município preserva suas características arquitetônicas, como casarões e fazendas de café, tombadas pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo).

Parada obrigatória é o Museu Histórico e Pedagógico Bernardino de Campos, considerado um dos mais completos do Estado. Atualmente, são cerca de 19 mil peças distribuídas por 11 ambientes. Entre as curiosidades, peças imperiais e lembranças da época da escravidão e da Revolução Constitucionalista de 1932, ou mesmo os velhos toca-discos e o carro que transportou D.Pedro II na sua visita à região nos tempos do café.

Com arquitetura neoclássica e erguida em 1850, a Catedral Nossa Senhora do Amparo possui em seu interior pinturas de Benedito Calixto e Almeida Júnior, além de diversas obras de arte. Outro ponto que vale a pena ser visitado fica por conta da estátua do Cristo Redentor, uma das maiores do Estado, no Parque Chico Mendes, localizado na serra da Biquinha. O local possui infra-estrutura para o turismo: lanchonete com terraço e playground. Além do seu potencial histórico, Amparo foi a primeira cidade do Circuito das Águas Paulista a ser considerada Estância Hidromineral.

Socorro, adrenalina ao pé da serra

À primeira vista, Socorro, sede do Circuito das Águas, com seus mais de 30 mil habitantes, aparenta ser uma típica e pacata cidadezinha do interior paulista. Mas, marasmo por lá, é só para quem quer. Localizada na encosta da Serra da Mantiqueira, a cidade foi brindada com um relevo montanhoso, recortado por rios e cachoeiras. Com isso, além de uma belíssima paisagem natural, oferece, também, o cenário perfeito para os amantes dos esportes de aventura.

O destaque fica por conta das diversas opções que podem ser praticadas em terra, água e ar. Isso porque, normalmente, os destinos preferidos dos atletas aventureiros costumam reunir esportes aquáticos, terrestres ou aéreos. Mas raramente todos juntos de uma vez, como ocorre em Socorro. No total, são quase 20 modalidades. Com tamanha variedade, a cidade consegue satisfazer aos mais tranqüilos e àqueles que não dispensam uma boa dose de adrenalina.

Para quem não é muito radical, por exemplo, o trekking e as cavalgadas costumam agradar. Para os mais ousados, esportes já populares como rafting, asa-delta, tirolesa, rapel, arvorismo e escalada; e outros menos conhecidos, como descida de cachoeiras (cascading), exploração de cavernas (caving) e ducke (parecido com o caiaque, só que inflável). Bóiacross, acquaride e parapente também figuram na lista. Nem mesmo os motorizados ficam de fora: Socorro oferece trilhas para off road em carros 4×4, mountain bike e motocross.

As modalidades esportivas são bem distribuídas em Socorro. Há opções em todos os cantos, mas alguns pontos ainda são mais procurados pelos praticantes. No roteiro pelas águas, a estrela é o rio do Peixe. Para o rafting, o acquaride ou o ducke, há descidas de níveis leves e avançados por suas corredeiras, com duração média de três horas. Mas devido às fortes correntezas, é preciso experiência para participar. Para se aventurar no ar, é do alto dos 100 m da Pedra da Bela Vista, que os adeptos da asa-delta e do paraglider se revezam nos vôos. De quebra, apreciam o visual que faz jus ao nome do local.

Desde que os esportes radicais viraram mania na cidade, a infra-estrutura para visitantes cresceu bastante: a rede hoteleira e de restaurantes se expandiu e também já pipocaram muitas empresas que organizam os passeios de ecoturismo, com guias especializados, transporte até o local, equipamentos de segurança e, quando necessário, cursos para os menos preparados.