Tatuzão chega à futura Estação Oscar Freire

Jornal da Tarde  O megatatuzão, apelido dado à escavadeira de túneis do Metrô, chegou ontem à futura Estação Oscar Freire, da Linha 4 – Amarela, localizada na esquina entre Avenida […]

qui, 15/11/2007 - 17h32 | Do Portal do Governo

Jornal da Tarde 

O megatatuzão, apelido dado à escavadeira de túneis do Metrô, chegou ontem à futura Estação Oscar Freire, da Linha 4 – Amarela, localizada na esquina entre Avenida Rebouças e a Rua Oscar Freire, nos Jardins, Zona Sul da Capital. Há quase cinco meses, no dia 15 de junho, a escavadeira (veja quadro ao lado), havia chegado à Estação Fradique Coutinho. ‘Tudo está correndo dentro do esperado’, disse Luiz Carlos Grillo, diretor de engenharia e construções do Metrô.

Agora, durante um período que vai até o dia 15 de janeiro de 2008, o equipamento passará por manutenção e será transportado até o fim da estação para começar a escavação rumo à futura Estação Paulista, que ficará no fim da Avenida Paulista, próxima à Consolação.

A máquina de 1.800 toneladas e 75 metros de comprimento escava a uma velocidade média de 15 metros por dia, além de implantar os anéis de aço e concreto (30 toneladas e 1,5 metro de largura cada) que sustentam os túneis . Atrás dela há uma esteira que transporta a terra retirada até a Estação Faria Lima.

Segundo o consórcio que constrói o Metrô, o Tatuzão não emite ruídos e vibrações na superfície. De acordo com o Metrô, foram realizados estudos para verificar o impacto da obra nas construções ao redor e nenhuma anormalidade foi apontada. Em agosto, a Rua dos Pinheiros chegou a ser interditada na região da futura Estação Fradique Coutinho, por causa do surgimento de buracos na pista.

A chegada do megatatuzão, rompendo o concreto das paredes do túnel foi motivo de festa para funcionários da obra e do Metrô, que hastearam uma Bandeira do Brasil e outra do Estado de São Paulo.

Com máquinas fotográficas e filmadoras, engenheiros, técnicos e projetistas se acomodaram às dezenas para registrar o funcionamento do equipamento. Como em um show de rock, havia até fila do gargarejo. Lilian Konishi, estagiária de uma das empresas que prestam serviços ao Metrô, tirou várias fotos do tatuzão. ‘Quis ver pelo impacto’, disse a estudante de engenharia, que viu o equipamento em ação pela primeira vez. Já Milton Martins, técnico de instalações, que trabalha diretamente na obra, filmou a operação para mostrar à família. ‘É muito gratificante. Não só para mim, mas pela população que vai utilizar (o metrô)’, afirmou.

A Estação Oscar Freire deve entrar em operação somente em 2012, na segunda etapa da Linha 4 – Amarela, que ligará Vila Sônia (Zona Oeste) à Estação Luz (Centro). Pela linha, que terá um total de 11 estações, deverão passar 970 mil passageiros por dia. Serão 14 trens em operação.