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O terceiro suspeito de furtar duas telas do Museu de Arte de São Paulo (Masp), Moisés Manoel de Lima Sobrinho, de 25 anos, se entregou à polícia no fim da manhã desta quinta-feira (24). No início desta tarde, ele começou a prestar depoimento no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), na Zona Norte da capital.
A invasão do museu ocorreu em 20 de dezembro, quando três criminosos levaram os quadros “O lavrador de café”, de Cândido Portinari, e “Retrato de Suzanne Bloch”, de Pablo Picasso, avaliados em R$ 100 milhões.
Segundo a Polícia Civil, o suspeito esteve no Masp várias vezes antes do roubo para conversar com funcionários e mapear onde estavam as telas. Investigadores buscaram pistas dele em São Paulo, Brasília, no Sul do país e em Goiás. “Depois que ocorreu o furto, ele esteve em Jataí, nas festas de fim de ano. Ele esteve na fazenda do pai dele, no dia 1º de janeiro”, afirmou a delegada Paula Daniela Ruza.
No dia 10, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo divulgou um retrato falado de Lima Sobrinho. Ele foi identificado na investigação da 3ª Delegacia de Crimes contra o Patrimônio do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado, que conseguiu um mandado de prisão temporária para o suspeito na Justiça. As investigações estão sob segredo de Justiça.
Além dele, a polícia já prendeu Robson Jesus Jordão e Francisco Lopes Lima, que, de acordo com as autoridades, teriam participado do furto. Foi por meio dos suspeitos que os investigadores conseguiram encontrar os quadros que haviam sido furtados.
Os quadros
As peças foram achadas em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo. Quem levou os policiais até o esconderijo foi Robson Jesus Jordão, o segundo homem preso por envolvimento no roubo das telas. O outro é Francisco Lopes Lima, identificado uma semana depois do assalto.
O proprietário da casa onde estavam as obras, Alexsandro Bezerra da Silva, de 31 anos, teve a prisão temporária aceita pela Justiça. O retrato dele foi divulgado na terça-feira (22).
