De O Estado de S.Paulo
A falta de prisão de piratas e as relações entre policiais e representantes de empresas interessadas no combate à pirataria já despertou muita suspeita de promiscuidade e de corrupção. Um delegado que chefiava a Delegacia de Combate à Pirataria foi afastado depois de ser acusado de montar uma empresa na qual prestava assessoria às vítimas de pirataria. O processo administrativo aberto contra ele na Corregedoria da Polícia Civil decidiu aplicar-lhe uma suspensão por 90 dias.
Em dois outros casos importantes, a Corregedoria prendeu ainda outros sete policiais que achacaram comerciante chineses que vendiam produtos piratas e sem nota fiscal no centro de São Paulo. Segundo a corregedoria, a maior dificuldade para apurar esses casos é a falta de interesse dos comerciantes que preferem pagar propina para continuar a vender produtos piratas ou das empresas que usam policiais na defesa de seus interesses.
