SP pretende vacinar 3,1 milhões de crianças contra paralisia

Folha Online - 31/05/2004 - 11h50

seg, 31/05/2004 - 14h47 | Do Portal do Governo

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo pretende vacinar 3,1 milhões de crianças com menos de cinco anos nas duas fases da Campanha de Vacinação contra Poliomielite (paralisia infantil). A primeira fase da imunização será realizada no próximo sábado, dia 5 de junho, e a segunda, em 21 de agosto. A meta, como nos anos anteriores, equivale a 95% dos 3,3 milhões de crianças nesta faixa etária.

No ano passado a secretaria vacinou 96,8% das crianças com menos de cinco anos no Estado, ou seja, cerca de 3,2 milhões.

Na campanha deste ano, cerca de 14 mil postos de vacinação estarão à disposição dos moradores. O boneco Zé Gotinha, mascote da campanha, vai convocar as crianças durante visitas a alguns municípios.

Etapas

Na primeira etapa campanha as crianças receberão, além da vacina contra a poliomielite, doses de vacinas que estejam em atraso na caderneta, como tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche), tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) e contra hepatite B.

Na segunda etapa serão aplicadas as vacinas contra a poliomielite e tríplice viral, reforçando a imunização contra o sarampo.

Segundo a secretaria, a vacina contra a pólio é segura e as reações alérgicas são extremamente raras.

Poliomielite

O último caso registrado da doença em São Paulo ocorreu em 1988, no município de Teodoro Sampaio (672 km de SP). No Brasil a doença está erradicada há 15 anos, sendo que os últimos casos foram registrados no Rio Grande do Norte e Paraíba.

‘A doença está erradicada, mas não podemos descuidar. A poliomielite é grave e todos os pais e responsáveis devem levar seus filhos aos postos de vacinação nos dois dias da campanha’, disse o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.

A poliomielite é uma doença viral aguda que pode ocorrer sob forma de infecção. É caracterizada por febre, mal-estar, cefaléia e, em certos casos, paralisia. Qualquer caso da doença deve ser imediatamente notificado para a vigilância epidemiológica da região.