Serra faz homenagem ao Gate

O Estado de S.Paulo - Quarta-feira, 16 de maio de 2007

qua, 16/05/2007 - 12h19 | Do Portal do Governo

O Estado de S.Paulo

Veja galeria de fotos com alguns momentos da homenagem

O governador José Serra (PSDB) homenageou ontem policiais do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) do 3º Batalhão de Choque da Polícia Militar, que atuaram na mais longa crise com reféns ocorrida no Estado, no fim de abril, em Campinas. Ao lado da família de Mara Silvia de Souza, que ficou refém de um bandido por 56 horas com os três filhos, Serra elogiou a atuação dos policiais.

Na cerimônia, houve uma demonstração das atividades táticas desenvolvidas pelo batalhão. O governador assistiu a simulações de desarmamento e remoção de artefatos explosivos, acompanhou uma simulação de negociação com seqüestradores e de resgate de reféns e conheceu o robô que desativa bombas.

Serra segurou o fuzil belga FN 762, utilizado pelos atiradores de elite em casos de seqüestro. Ao ver a repórter fotográfica Vivi Zanatta, da Agência Estado, o governador brincou. Apontou o fuzil na direção dela e simulou tiros: “Pá, pá, pá.”

“Nunca segurei uma arma de fogo e nunca disparei um tiro”, explicou Serra depois. Ao fim das demonstrações, Serra disse que o Gate cumpre uma função indispensável e arriscada. “Precisamos ter gente treinada, equilibrada e preparada para essas emergências”, disse o governador.

O secretário da Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, afirmou que o grupo deverá receber, este ano, investimento de R$ 2 milhões. “Em 19 anos de existência, o Gate já realizou mais de 3 mil ações no Estado. Eles (policiais) são verdadeiros servidores públicos que se mobilizam para levar mais paz e tranqüilidade à população”, reforçou Serra.

O drama de Mara começou no dia 24 de abril, quando o assaltante Gleison Flávio de Salles, de 23 anos, invadiu a casa da família e a manteve refém junto com três filhos. Quase 56 horas depois, logo após libertar o menino mais velho, o criminoso atirou na porta. Foi a senha para os homens do Gate entrarem na casa e dominarem o bandido. Os reféns escaparam ilesos.