O consumidor ganhou mais uma arma para se defender das cobranças abusivas nesta semana. Desde segunda-feira, todos os táxis que passam pela vistoria anual do Instituto de Pesos e Medidas de São Paulo (Ipem) recebem também um selo para ser colado no taxímetro, comprovando a certificação. Até o ano passado, o Ipem só lacrava o aparelho, após aprovado no teste, mas não deixava nenhuma marca nítida que garantisse a precisão do equipamento aos passageiros.
O selo passou a ser distribuído, gratuitamente, este ano, mas não é obrigatório. “É uma informação aos cidadãos. Não é obrigatório colar o selo, mas todos os taxistas devem aceitá-lo, já que, em breve, as pessoas vão começar a conferi-lo nos veículos”, diz o diretor técnico de fiscalização do Ipem, Pedro Luiz Montini.
O Estado possui uma frota de táxis de 46.260 carros, cerca de 35 mil só na Grande São Paulo. É obrigatório que todos passem pela vistoria anual, quando o contador dos taxímetros é conferido.
Durante a fiscalização, os veículos trafegam um quilômetro no posto de vistoria do Ipem. Com isso, os técnicos podem ver se a distância percorrida corresponde ao valor registrado no aparelho. “Sem passar por esta vistoria, o Detran não concede o alvará para que eles possam trabalhar”, alertou Montini.
A data de vistoria de cada veículo é determinada pelo número do certificado de operações dos taxistas. Para saber o mês de apresentação ou agendar o dia para a vistoria, as pessoas devem ligar para 6341-0988 ou 6345-8478. O preço é R$ 30 e, com a aprovação, o taxímetro já sai com o novo selo do Ipem.
Caso o equipamento seja reprovado por apresentar algum erro significativo, como uma grande diferença no valor a ser cobrado, o dono do carro é autuado e encaminhado a uma oficina credenciada pelo instituto. Quando o problema for corrigido, o táxi deve passar por nova vistoria.