Secretário anuncia crédito para apicultores da região

ValeParaibano - Suplemento Vale Rural - São José dos Campos - Terça-feira, 15 de junho de 2004

ter, 15/06/2004 - 9h49 | Do Portal do Governo

Em visita ao Vale, Duarte Nogueira oficializa financiamento e revela otimismo

Luciano Coca, de Taubaté

O secretário da Agricultura e Abastecimento do Estado, Antonio Duarte Nogueira Junior, esteve em Taubaté no dia 26 de maio exclusivamente para anunciar a primeira linha de crédito para a apicultura paulista, através do Feap (Fundo Estadual de Apoio à Agropecuária). O anúncio oficial foi feito para um público de mais de 200 pessoas ligadas ao setor, reunidas no Departamento de Ciências Agrárias da Unitau (Universidade de Taubaté).

Duarte Nogueira afirmou que estão disponibilizados cerca de R$ 1 milhão para o financiamento de equipamentos e construção de salas de mel, com valores individuais de até R$ 11 mil. ‘Se for preciso alocaremos mais recursos’, adiantou.

Os beneficiários são agricultores familiares que estejam na atividade de apicultura explorando no mínimo 10 colméias e que possuem receita bruta anual de até R$ 185 mil. O prazo de financiamento é de até 60 meses, incluindo carência de um ano. A taxa de juros é de 4% ao ano, bem abaixo das praticadas no mercado.

O secretário ressaltou que o Brasil está se tornando um grande exportador de mel e que está na hora de enxergar a oportunidade de ocupar o espaço deixado pela China. Ele se referia à queda das exportações chinesas e ao aumento das brasileiras, cujo faturamento cresceu 14.000%, entre 2000 e 2003, saltando de US$ 231 mil para US$ 45,5 milhões.

ALÉM DO MEL – Ao cumprimentar os prefeitos de Santo Antonio do Pinhal, Cunha e Natividade da Serra, presentes no evento, Nogueira disse que a apicultura é uma atividade importante para a geração de renda e a conservação do homem no campo, devendo ser incentivada e fomentada pelas prefeituras.

Para o secretário, apicultura não significa apenas produzir mel, mas também é preciso pensar na produção de própolis, de cera, de geléia real e todos os outros subprodutos, que possam incrementar cada vez mais a atividade no Vale do Paraíba. ‘Essa uma região promissora para a produção de mel’, finalizou.