O governo do Estado quer criar 56.293 cargos para o quadro da Secretaria de Estado da Saúde. O projeto foi encaminhado anteontem para a Assembleia Legislativa e depende da aprovação para que as vagas sejam criadas.
Do total, 12 mil vagas serão destinadas a cargos novos na Saúde. As outras 44.293 vagas serão destinadas a substituir vagas já existentes, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde.
As vagas para substituição serão preenchidas, por exemplo, se um funcionário se aposentar. Assim, se a Saúde precisar de médicos, por exemplo, vai ganhar tempo na contratação, porque a vaga já terá sido aprovada pela Assembleia Legislativa.
A Secretaria de Estado da Saúde não tem data prevista para ofertar os concursos com estas vagas, se elas forem liberadas.
A lista proposta tem cargos de nível fundamental, médio e superior -o de auxiliar de enfermagem, que exige ensino médio, é o com maior número de vagas. Para profissionais com nível fundamental completo, a Saúde deverá ter vagas para atendentes de consultório dentário, auxiliares de laboratório, de radiologia e de serviços de saúde. Nos cargos de ensino médio, haverá vagas para técnico de laboratório, agentes de saúde e auxiliares de enfermagem, entre outros.
A ideia é criar as vagas para acelerar o processo de contratação quando houver chances na rede estadual. Depois que os cargos são aprovados na Assembleia e a abertura do concurso é autorizada, a demora é de cerca de seis meses para contratar o funcionário efetivo. A pasta informa que não haverá corte no quadro atual de funcionários.
Além disso, os temporários contratados antes de junho de 2007 têm a estabilidade garantida. Atualmente, a Secretaria da Saúde tem 26 mil trabalhadores temporários. No total, 247 funcionários entraram depois de junho de 2007 – eles têm contratos por tempo determinado e não têm estabilidade.
