Ontem foi um dia de assinaturas de convênios e acordos de cooperação científica em São Paulo. O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) rubricou o projeto para montar – em conjunto com a Associação Brasileira de Materiais Plásticos Compostos (Asplar) – o Cetecom, Centro Tecnológico de Compósitos. Compósito é aquele material conhecido como plástico duro ou resistente. Feito com resina e reforço, quase sempre fibra de vidro, ele se transforma em assento de cadeira, tampo de pia, bola de boliche e até ogiva.
No Palácio dos Bandeirantes, o ministro Ronaldo Mota Sardenberg, de Ciência e Tecnologia, assinou quatro protocolos de cooperação técnica e científica com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Os acordos devem acelerar a criação de parques tecnológicos perto das universidades, auxiliar no desenvolvimento da microeletrônica no Estado e fortalecer a pesquisa e uso da internet de alta velocidade. Também contemplam a pesquisa em biotecnologia e biologia molecular, internet de alta velocidade e previsão do tempo.
‘É preciso criar uma estrutura sólida de apoio à pesquisa e desenvolvimento’, afirmou Sardenberg, que esteve no IPT. ‘São Paulo ocupa uma posição ímpar em ciência e tecnologia no Brasil.’ O IPT também vai participar de acordos assinados pelo MCT, para a criação do Observatório de Ciência, Tecnologia e Inovação, e vai atuar também como subsede em São Paulo do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), com sede em Brasília.
Laura Knapp e Janaína Simoes, Agência Estado
