São Paulo valoriza o professor

Correio Popular / Campinas

ter, 04/05/2010 - 9h47 | Do Portal do Governo

Em São Paulo, a remuneração inicial de um professor com nível superior, para 40 horas semanais, é de R$ 1.835,00. Esse valor é 80% superior ao piso nacional de salários fixado pelo governo do presidente Lula.

Além disso, na remuneração dos professores paulistas é preciso considerar a bonificação por resultados e a política de Valorização pelo Mérito do Governo José Serra. Trata-se de muito dinheiro que vai para o bolso dos nossos educadores – fato que é ignorado nas análises sindicais simplistas.

O Estado pagou, como bônus, neste ano, um total de 591 milhões de reais para 177 mil professores, segundo a evolução do Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo) de cada escola, que leva em conta a avaliação dos alunos e o fluxo escolar.

O valor significa 11% da folha anual de salários pagos a 80% do pessoal ativo do quadro do Magistério. O bônus beneficia todos os integrantes da equipe escolar, incluindo os professores em início de carreira.

Em paralelo, a política de Valorização pelo Mérito acaba de proporcionar um aumento de 25% a mais de 44 mil integrantes do quadro do Magistério. Esse avanço na carreira depende da assiduidade, do tempo de permanência na mesma escola e da nota obtida em exame de promoção. A cada ano – e todos os anos daqui para a frente – 20% do Magistério serão promovidos.

E tem mais: o governador Alberto Goldman acaba de sancionar um projeto de lei do governo de São Paulo, aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado, que vai incorporar à aposentadoria dos professores a GAM (Gratificação de Atividade de Magistério), que hoje é paga apenas para o educador que está em efetivo exercício da profissão. Essa é uma conquista que vinha sendo reivindicada há muitos anos.

Todos os números da Educação paulista são superlativos e, por isso mesmo, refletem os grandes desafios que os nossos professores superam ano a ano para garantir um ensino de qualidade para mais de 5 milhões de alunos da rede pública de ensino estadual. No Ensino Fundamental, o Estado de São Paulo tem a mais alta proporção de matrícula pública, com 53% do total. No Ensino Médio, nossa taxa líquida de matrículas já beira os 70%.

Consciente de seu papel de liderança educacional no Brasil, o Estado de São Paulo vem desenvolvendo uma clara política de respeito e valorização de seu Magistério. E está colhendo excelentes resultados com ações voltadas ao apoio ao trabalho do professor, ao estímulo a seu aperfeiçoamento e à retribuição justa pelo seu esforço e dedicação aos alunos. Nossas crianças e adolescentes serão os grandes beneficiados por essa saudável renovação de conhecimentos.
Paulo Renato Souza é secretário de Educação de São Paulo