Sai a lista de classificação dos professores

Jornal da Tarde - Quinta-feira, 03 de novembro de 2005

qui, 03/11/2005 - 14h13 | Do Portal do Governo

Os 73 mil aprovados poderão ser aproveitados na rede estadual, mas este ano, só os 13.957 primeiros colocados serão chamados

CINTHIA RODRIGUES

Saiu ontem a lista de classificação dos professores que prestaram, em setembro, concurso para efetivação. Todos os 73 mil aprovados poderão ser aproveitados pela rede estadual de ensino, mas este ano, apenas os 13.957 primeiros colocados serão chamados para escolha de classes.

A lista completa está disponível no diário oficial de 2 de novembro e a consulta por nome e documento de identidade pode ser feita no site www.imprensaoficial.com.br. A primeira colocada foi Teresa Regina Coda, que fez 94 pontos, incluindo nota das provas e pontuação complementar por experiência e especializações como mestrado e doutorado.

Até segunda-feira, quem discordar do resultado pode entrar com recurso. A solicitação de revisão de nota ou ordem de classificação deve ser endereçada ao diretor do Departamento de Recursos Humanos da Secretaria da Educação e o pedido pode ser entregue na diretoria de ensino mais próxima do candidato.

No dia 19 serão chamados os 10.268 melhores classificados para o cargo de professor de educação básica I, que pode escolher classes de 1ª a 4ª série, os 3.458 primeiros candidatos para dar aulas de Educação Física para 5ª a 8ª série e os 231 da disciplina de filosofia, também para classes de 5ª a 8ª série.

Neste sábado, a Secretaria de Educação também chama os 18.354 educadores de oito disciplinas aprovados em concurso realizado em 2003 e que ainda aguardavam convocação (veja quantos são por matéria no quadro). Todos começarão como efetivos no ano letivo de 2006.

Com isso, serão 32.311 professores efetivos a mais no próximo ano. Atualmente, segundo números do departamento de recursos humanos do governo, entre os 213.152 que dão aula em escolas estaduais, apenas 100.582, o equivalente a 47%, são efetivos. A porcentagem deverá chegar a 62% após as contratações previstas.

O restante dos professores – que hoje são maioria e ainda serão mais de um terço no ano que vem – é de temporários, o que causa um problema jurídico para o Estado. Uma lei federal impõe que a contratação de temporários seja provisória, mas muitos funcionários da educação estão neste regime há décadas.