Sabesp inicia instalação de nova linha adutora de água

A Tribuna - Santos - 21/10/2003

ter, 21/10/2003 - 9h42 | Do Portal do Governo

Da Sucursal de Guarujá


A Ecovias, empresa responsável pelo Sistema Anchieta/Imigrantes (SAI), deve liberar hoje o uso da faixa de seu domínio na Rodovia Cônego Domênico Rangoni para que a Sabesp inicie as obras de instalação subterrânea de uma linha adutora de água, para levar o líquido do Sistema Jurubatuba ao Bairro de Morrinhos, em Guarujá.

A informação foi dada ontem de manhã pelo superintendente da Sabesp na Baixada Santista, engenheiro Plínio Montoro Filho, aos vereadores José Nilton Lima de Oliveira (PP); Maria Antonieta de Brito (PT), Antonio Addis Filho (PV) e José Carlos Rodriguez (PFL), que compõem a Comissão de Assuntos Relevantes da Câmara, criada para cobrar alternativas para os problemas da falta de água no Município.

O trecho que deverá receber as obras fica na altura do Km 83 da rodovia e pode representar uma melhoria substancial no abastecimento daquela região da Cidade, uma das que mais sofrem com a estiagem. ‘‘Amanhã (hoje) apresentaremos todas as exigências à Ecovias e, nos próximos dias, deveremos iniciar as obras que já foram licitadas e aprovadas’’, disse Montoro Filho.

Além da obra referente à região de Morrinhos, o superintendente anunciou que a Sabesp vai executar um outra, interligando o reservatório da Enseada a uma subadutora, com tubulações que vão atravessar o túnel e reforçar o abastecimento dos bairros de Vila Edna e Vila Zilda. ‘‘Acredito que até o final de dezembro esta obra esteja pronta e em funcionamento’’.

Cobrança

Além das duas obras, destinadas a melhorar a distribuição de água em Guarujá, Montoro Filho disse à comissão de vereadores que os três projetos para acabar definitivamente com os problemas de desabastecimento, o de interligação do Sistema de Abastecimento Integrado da Baixada com o de Guarujá, via Ilha Barnabé; o que liga os dois sistemas pela Ponta da Praia (Santos); e o de uso da cava rochosa da Pedreira da Engebrita (com capacidade de armazenagem de 2 bilhões de litros) estão caminhando de forma satisfatória.

‘‘No projeto da Ilha Barnabé, estamos em fase de estudos técnicos e ecológicos, que devem ser concluídos em 20 dias. O da Ponta da Praia, a Capitania dos Portos já autorizou a execução. Aprovando os dois definitivamente, viabilizaremos o que for mais rápido e mais econômico’’.

Sobre a cava, situada no Km 72,5 da Domênico Rangoni e a 350 metros da tubulação do Sistema Jurubatuba, o superintendente revelou que a alternativa é bastante viável e, inclusive, pode postergar o Projeto Itatinga, já em andamento na empresa, que demandaria cinco anos para ser viabilizado, a um custo de R$ 90 milhões.

‘‘O projeto da cava é uma alternativa muito interessante, pois permite uma grande reservação. Estamos na fase de estudos técnicos, ambientais e econômicos. Se for viável, vamos desenvolver o projeto e até postergar a implantação do Projeto Itatinga’’.