A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos CPTM registrou uma queda no número de furtos a fios de cobre em todas as seis linhas que opera na Cidade neste ano. Comparando os seis primeiros meses de 2004 com o ano passado houve redução de 37% no número de metros de cabos furtados. Moradores das favelas às margens das linhas são apontados como os principais responsáveis pelos delitos.
Para a CPTM, ações conjuntas entre agentes da companhia e policiais do Departamento de Investigações contra o Crime Organizado (Deic) inibiram os delitos. De janeiro a junho deste ano foram furtados 7.819 metros de cabos de sinalização, energia e telecomunicações. Os prejuízos são de R$ 273.665. No mesmo período de 2003, a empresa perdeu R$ 433.370, com o furto de 12.382 metros.
As linhas que mais sofrem com a ação de marginais são as da Zona Leste: E (Luz-Estudantes) e F (Brás-Calmon Viana), que perderam um total de 3.664 metros, com prejuízos de R$ 128.240,00 neste ano. No mesmo período, em 2003, foram 8.488 metros com gastos que chegam a R$ 297.080. De acordo com César Dias, chefe do departamento de segurança da CPTM, o que leva os moradores das favelas a praticar esses crimes é o fácil acesso às linhas dos trens. ‘Depois que eles furtam os fios, os criminosos se escondem dentro dos barracos. Fica difícil capturá-los.’
