Rodovias de SP têm menos mortes e acidentes

Folha de S.Paulo - Terça-feira, 6 de janeiro de 2009

ter, 06/01/2009 - 10h26 | Do Portal do Governo

Folha de S.Paulo

Menos pessoas morreram nos feriados de final de ano nas estradas federais e estaduais de SP em relação ao mesmo período de 2007, apontam as respectivas polícias rodoviárias.

Foram 72 mortes no Natal e no Réveillon deste ano, contra 103 no ano passado, segundo balanços divulgados ontem (30,1% a menos).

Também caíram os números de feridos e de acidentes. No primeiro item, a queda foi de 28,5% (de 1.898 para 1.357), enquanto no segundo, de 11% (de 2.947 para 2.623).

Nas estradas federais que cortam o Estado, entre elas a Régis Bittencourt e a Fernão Dias, houve redução de 48% no número de mortos (de 21 para 11). Foram registrados 567 acidentes em 2008 (17 a menos que em 2007) e 272 feridos (35 a menos que no ano anterior).

Nas rodovias estaduais, foram registrados -do dia 24 de dezembro até anteontem- 2.056 acidentes, 1.085 feridos e 61 mortes. No mesmo período de 2007, houve 2.363 acidentes, 1.591 feridos e 82 mortes.

Fiscalização e lei seca

“Sem dúvida alguma o principal motivo foi o grande esforço empreendido na fiscalização. A lei seca também é um importante componente que contribuiu para esses resultados”, disse o tenente Cláudio Rogério Ceoloni, da Polícia Rodoviária Estadual.

“A fiscalização efetiva feita pela polícia rodoviária foi importante para diminuir as mortes, assim como a legislação mais rigorosa. Sem dúvida alguma, a lei seca ao volante trouxe uma redução na gravidade dos acidentes. Os motoristas ficaram receosos de pegar uma rodovia e serem parados em teste de alcoolemia”, afirmou Edson Varanda, chefe de comunicação social da Polícia Rodoviária Estadual.

4º lugar

Apesar da redução nos índices em São Paulo, o Estado foi o quarto em que mais houve acidentes nas estradas federais, perdendo só para Minas Gerais, Santa Catarina e Rio.

“Ocorrem mais acidente nas estradas em que a velocidade é mais alta, em que as ultrapassagens são mais comuns. Nas rodovias que passam por melhorias, o motorista brasileiro aproveita os benefícios para afrontar ainda mais o código de trânsito”, disse Alexandre Castilho, inspetor da Polícia Rodoviária Federal.