Região terá R$ 150 mi para esgoto

Diário do Grande ABC - Santo André - Quinta-feira, 29 de janeiro de 2004

qui, 29/01/2004 - 9h14 | Do Portal do Governo

Samir Siviero

A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) deverá investir cerca de R$ 150 milhões nos próximos anos para levar o esgoto da região para a ETE-ABC (Estação de Tratamento de Esgoto), que fica na divisa entre São Paulo e São Caetano. Para fechar o cronograma de intervenções necessárias, porém, falta levantar os custos das obras que as prefeituras terão de realizar para a coleta dos efluentes.

Os custos foram apresentados por técnicos da Sabesp aos representantes das prefeituras da região durante reunião realizada nesta quarta-feira no Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, em Santo André. Agora, falta apenas uma reunião entre técnicos da Companhia e da Prefeitura de Mauá, que deverá acontecer na próxima semana.

Nas demais cidades, exceto São Bernardo, já se sabe que tipo de intervenções serão necessárias, mas os custos ainda não foram definidos. Em São Bernardo, a Sabesp assumiu o serviço e fará o levantamento. Santo André já possui um cronograma, definido junto ao Ministério Público, que prevê tratamento total do esgoto até 2012. Segundo o assessor da Secretaria Estadual de Recursos Hídricos, Energia e Saneamento, Sílvio Aleixo, esse prazo poderá ser diminuído.

As obras a serem feitas pela Sabesp na região são basicamente interligações entre a rede coletora das prefeituras e os coletores-tronco e interceptores da companhia estadual, que levam o esgoto para a ETE-ABC, além da construção de novos coletores. “Na maioria das situações, devemos ter um cronograma fechado com todos os custos nas próximas duas semanas”, afirmou Aleixo.

São Caetano depende apenas de uma interligação para que 100% do esgoto da cidade seja tratado. Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, que têm redes administradas pela Sabesp, aguardam a finalização de um coletor-tronco até 2005. Diadema deve começar a coletar cerca de 13% dos efluentes nos próximos dois meses. Mauá tem prazo de dez anos para tratar todo o esgoto, mas ainda não houve reunião para a apresentação desse cronograma.