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A prova que será aplicada na próxima terça-feira a todos os 3,6 milhões de alunos de 5ª a 8ª série do ensino fundamental e das três séries do ensino médio da rede de ensino estadual será composta de 18 a 20 questões de matemática, 18 a 20 perguntas de português e uma redação. A avaliação determinará os colégios que receberão o reforço escolar.
O teste será aplicado pelos próprios professores durante as duas primeiras aulas de cada turma, mas a escola poderá ampliar o tempo de duração caso ache necessário. As questões, todas de múltipla escolha, e a redação foram elaboradas pela Secretaria de Estado da Educação. O objetivo é avaliar o aprendizado que os estudantes obtiveram nos primeiros 42 dias letivos desse ano, período em que a secretaria instituiu aulas de recuperação nas escolas, enfatizando os conteúdos de português e matemática.
O resultado servirá para que o governo -em posse das notas dos alunos- identifique quais são aqueles que tiveram o menor rendimento nas duas matérias avaliadas e que devem, portanto, participar dos próximos reforços escolares.
Após a prova, cada escola definirá quais serão os horários e como serão realizadas as aulas de recuperação, de acordo com a disponibilidade dos professores e estudantes. A secretaria também afirma que os docentes continuam com autonomia total para complementar a proposta pedagógica sugerida e definir os melhores métodos de ensino.
O exame irá substituir o Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento do Estado de São Paulo) para definir as escolas que receberão o reforço. No dia 13 de março, o Saresp apontou a lista das 96 escolas estaduais com o pior desempenho em matemática. Este seria o critério para a escolha da recuperação. Com a mudança, o resultado do Saresp será utilizado exclusivamente para a capacitação dos professores das escolas que com pior desempenho, diz a secretaria.
