Pronto atendimento é ampliado

Diário de S.Paulo - Quinta-feira, 29 de setembro de 2005

qui, 29/09/2005 - 12h36 | Do Portal do Governo

Jaqueline Falcão

Município terá 20 novas unidades de atendimento em ambulatório a partir de dezembro. As AMAs devem funcionar perto de hospitais e postos de saúde

O usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) contará com mais 20 unidades de atendimento em São Paulo até o final do ano. Tratam-se das AMAs (Assistência Médica Ambulatorial), locais de pronto atendimento.

A Secretaria Estadual de Saúde entregará três AMAs até o final de outubro na Vila Alpina, no Itaim Paulista (Zona Leste) e Pedreira (Zona Sul). Já a Secretaria Municipal de Saúde pretende ter 17 AMAs em funcionamento em toda a cidade até dezembro.

As unidades foram planejadas para serem implantadas no entorno dos hospitais, anexadas a postos ou a pronto-socorros. A iniciativa pretende melhorar o atendimento de casos simples e de algumas urgências, evitando que estes pacientes fiquem em longa e demoradas filas nos pronto-socorros.

“A AMA é um ponto de apoio entre as UBS e os pronto-socorros”, diz a secretário municipal de Saúde, Maria Cristina Cury. O horário de funcionamento é de segunda a sábado, das 7h às 19h. Por período a equipe tem dois clínicos, dois pediatras, um cirurgião e equipe de enfermagem. “Dependendo do local pode haver um ginecologista ou um terceiro clínico. As AMAs foram projetadas para atender até 500 pessoas por dia”, diz Márcio Cidade Gomes, coordenador estadual de Saúde.

Hoje há quatro AMAs em funcionamentos na Zona Sul: no Jardim Ângela, em Parelheiros, o Socorro e no Grajaú. Cada uma atende mais de 300 pacientes por dia. “Quinze ficaram para o estado e 17 serão feitas pela Prefeitura. Até o fim do ano pretendo ter todas em funcionamento. Em dez dias começamos a assinar os convênios com as entidades que vão gerenciá-las”, diz Maria Cristina.