O projeto Ação Jovem, do governo estadual, prevê a aplicação de recursos de R$ 600 mil no Alto Tietê, para que pessoas entre 15 e 24 anos -que estão sem estudar- retornem às salas de aula. Na primeira etapa caberá às Prefeituras identificar e cadastrar esses jovens. Para receber uma bolsa-auxílio de R$ 60 os estudantes deverão comprovar freqüência. O lançamento do projeto na região ocorreu ontem, no Centro Cultural Prefeito José Fares, em Ferraz de Vasconcelos. A secretária estadual de Assistência e Desenvolvimento Social, Maria Helena Guimarães de Castro, esteve presente.
Cem vagas ficarão disponíveis para cada cidade no projeto Ação Jovem. O objetivo é criar mecanismos para que jovens nessa faixa etária e que residem em áreas pobres retornem à escola para concluir o Ensino Fundamental (1ª a 8ª série) ou os cursos de Ensino Regular (antigo Supletivo).
O Estado treinou técnicos das Prefeituras para que eles possam cadastrar os jovens inclusive pela Internet. Em seguida, os interessados serão encaminhados para as secretarias municipais ou estadual. “A idéia é que os que foram cadastrados já comecem a freqüentar as aulas em agosto”, previu Maria Helena.
Após o cadastramento, os jovens estarão habilitados a receber o cartão magnético do banco Nossa Caixa, podendo sacar o benefício de R$ 60 após 30 dias do início das aulas. “Os jovens deverão demonstrar freqüência às aulas e suas faltas serão monitoradas pelas diretoras das escolas”, observou a secretária.
Também está prevista a participação dos alunos em atividades culturais, esportivas e de lazer.
A previsão do governo do Estado é beneficiar 10 mil jovens na região metropolitana de São Paulo. Para custear o Ação Jovem serão investidos R$ 5 milhões em 2004. Os recursos são unicamente do Tesouro do Estado. O projeto é coordenado pela Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social e depende ainda de parceria com as Secretarias Estaduais da Educação e Transportes Metropolitanos e o banco Nossa Caixa.
