Professor estadual ganha bônus de até R$ 6.000

Agora São Paulo - Sexta-feira, 23 de janeiro de 2004

sex, 23/01/2004 - 10h54 | Do Portal do Governo

O governo do Estado de São Paulo anunciou ontem que os 194.348 professores pertencentes ao quadro do magistério vão receber bônus entre R$ 1.200 e R$ 6.000, no dia 10 de fevereiro. Já os diretores, vice-diretores, supervisores, coordenadores pedagógicos e assistentes de direção terão direito a um bônus maior, que chega a R$ 7.000. O pagamento será feito de uma vez.

O Estado tem aproximadamente 230 mil professores. Pelo menos 13% deles vão receber até R$ 6.000. A maioria, porém, receberá, em média, R$ 4.000.

O governo vai gastar com o pagamento do benefício -somado o bônus de merecimento, no valor de R$ 500, pago aos 40.956 servidores dos quadros de apoio e da Secretaria Estadual de Educação- cerca de R$ 514 milhões.
Paula Souza

Os professores do Centro Paula Souza receberão um salário a mais, também no dia 10. Em todos os casos, foram analisados – para a concessão do bônus – a assiduidade do professor, o grau de comprometimento, as ações desenvolvidas nas escolas e o número de alunos matriculados.

Os 36 mil professores que não vão receber a bonificação não cumpriram esses requisitos. Além disso, a carga horária considerada para a avaliação é de 200 horas mensais.

Os valores serão pagos em uma parcela única e serão depositados nas contas bancárias dos funcionários. ‘Esse é o maior bônus da história do magistério de São Paulo’, disse o governador Geraldo Alckmin, na cerimônia de entrega simbólica do dinheiro aos professores da Escola Estadual Vicente Rao, em Americanópolis (zona sul da capital).

Sobre as críticas da Apeoesp (Associação dos Profissionais do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) a política de concessão de bônus e não de reajustes, Alckmin defendeu o método. ‘Buscamos mecanismos de premiar os melhores. Isso estimula a freqüência de professores e a boa gestão das escolas.’

(Fabiano Falsi)