Produtor ganha sementes, galinhas e ovinos

O Estado de S. Paulo - Suplemento Agrícola - Quarta-feira, 13 de outubro de 2004

qua, 13/10/2004 - 9h07 | Do Portal do Governo

NIZA SOUZA

Na primeira fase, chamada de segurança alimentar, o Itesp trabalha com um agronômo e três técnicos para cada 240 famílias.Nessa fase, o órgão fornece a matéria-prima para o produtor iniciar o plantio de seu pomar doméstico e as sementes para horta. ‘Fornecemos também 20 aves para o galinheiro e o kit ovino, um macho e uma fêmea’, diz Amaral.

No projeto do Itesp, o início do plantio para comercialização começa na primeira fase. O diretor diz que o órgão tem um convênio com a Secretaria de Agricultura do Estado, por meio da Cati, no fundo de semente. ‘No primeiro ano, fazemos a distribuição das sementes (dois sacos por produtor) da cultura escolhida para a lavoura comercial. Daí, no ano seguinte, após a colheita, o produtor paga de volta ao Estado o valor da semente.’ Esta fase leva três ou quatro anos.

Na fase seguinte, diz Amaral, o Itesp espera que a família esteja totalmente estruturada e a partir daí o objetivo é intensificar as ações da produção, visando à inserção do produto no mercado. ‘Nessa fase, damos apoio à produção de culturas perenes e formação de pomares comerciais, além da difusão e apoio ao uso de tecnologias adequadas’, ressalta, lembrando que o objetivo é tornar o produtor familiar viável comercialmente e mantê-lo no campo.

Já no Vida Nova a fase de formação da lavoura comercial é a segunda etapa.

‘Depois que o produtor conseguir colocar a comida dentro de casa estará apto a passar para a segunda fase, que é o projeto econômico’, diz Costa. E, nesta fase, diz ele, a Empaer orienta o produtor sobre como aplicar o dinheiro do Pronaf. ‘A intenção é discutir com a comunidade o que é viável plantar. É preciso aplicar o dinheiro em culturas ou criações que serão vendidas na região.’

A terceira fase, em ambos, é ajudar o produtor agregar valor ao seu produto e melhorar a renda da família. ‘Hoje o consumidor é muito mais exigente e a capacitação do produtor é fundamental. Se o agricultor produz verdura, por exemplo, ele pode embalar, e assim por diante’, prevê Costa. ‘Nesta fase, apoiamos ações que visem à agregação de valor’, ressalta Amaral. ‘É nesta fase também que nos preparamos para ‘emancipar’ o produtor.’