Primeiro dia da operação “De olho no rolo”, IPEM-SP detecta falta de mais de 70 metros em papel higiênico institucional

O Serrano/Serra Negra

qua, 19/08/2009 - 8h31 | Do Portal do Governo

No laboratório da capital paulista do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP), autarquia vinculada à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, durante a operação “De Olho no Rolo”, fiscais detectaram erros nas amostras do papel higiênico institucional Rolão, da White Paper Comércio de Produtos Descartáveis Ltda. Nas cinco amostras, de 300 m X 10 cm, analisadas faltavam em média 73,74 m (24,54%) de papel.

Este é o resultado parcial da capital, da operação que fiscaliza medidas (comprimento e largura) de 71 lotes de papel higiênico de uso institucional e doméstico, simultaneamente nos laboratórios de São Paulo, Bauru, Campinas, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São Carlos, São José dos Campos e São José do Rio Preto. A operação tem o objetivo de defender o consumidor contra possíveis erros nas dimensões dos produtos. A operação continua nesta terça-feira, 18 de agosto, das 8h às 14h. Em 2008, a mesma operação verificou 46 lotes de papel higiênico e reprovou oito (17,39%).

Para acompanhar a fiscalização, basta comparecer aos laboratórios no horário mencionado. O acesso da imprensa é permitido e representantes das empresas fiscalizadas são previamente convidados a presenciar os exames. 

Campeão de irregularidade 

O papel higiênico é um dos produtos que mais apresentam irregularidades na medida, em relação ao indicado na embalagem, por isso foi incluído na ação especial promovida pelo Ipem-SP denominada “Operação Trio” que verifica mensalmente os três campeões em erros contra o consumidor: papel higiênico, pescado congelado e gás de cozinha.

Na primeira “Operação Trio”, em setembro de 2008, mais de 33% dos lotes de papel higiênico analisados estavam com erros nas medidas (comprimento ou largura). Três meses depois, o índice de irregularidades do produto caiu para 10,53%. De janeiro a junho de 2009, esse número quase não sofreu alterações. Os fiscais examinaram 142 lotes, sendo que 15 (10,57%) apresentaram erros na medida, em relação ao que estava indicado na embalagem.

As empresas autuadas devem retirar do ponto de venda os lotes dos produtos irregulares e têm dez dias para apresentação de defesa ao Ipem-SP. A partir deste prazo, o departamento Jurídico define a aplicação da multa que pode variar de R$ 100 a 50 mil, dobrando na reincidência.