Prefeito desiste de aterro e quer gerar energia com lixo

O Popular/Mogi Mirim

qua, 20/05/2009 - 9h28 | Do Portal do Governo

Carlos Nelson propõe projetos para reaproveitamento de lixo

Um grupo de trabalho de técnicos do Estado e do Município vai analisar a viabilidade técnica e financeira de duas alternativas para a destinação do lixo da cidade, propostas pelo prefeito Carlos Nelson Bueno.

A medida foi anunciada pela secretária de Energia e Saneamento, Dilma Pena, em encontro realizado na segunda-feira, na Estação Educação.

Uma das sugestões de Carlos Nelson é de que o tratamento do lixo domiciliar, galhos e entulhos de construção civil seja feito por incineração, que consiste na queima dos resíduos.

A outra é através de tecnologia mais moderna, desenvolvida pelo ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica).

Em ambos os casos, o lixo é reaproveitado e transformado em fertilizante ou composto orgânico para a geração de energia elétrica.

As duas propostas exigem área menor para a instalação do sistema e, segundo Carlos Nelson, não implicam risco de contaminação do lençol freático.

O sistema seria instalado ao lado da futura Estação de Tratamento de Esgoto, adiante das chácaras São Marcelo, com capacidade para tratar 150 de toneladas de lixo domiciliar por dia e 25 toneladas de resíduos de poda e capina.

Uma das probabilidades é de que o projeto seja viabilizado através de parcerias com a iniciativa privada. Dilma adiantou que o Estado não poderá investir na construção da usina.

Carlos Nelson evitou fixar prazos, mas espera que a primeira etapa esteja em funcionamento até dezembro de 2012. Os estudos deverão se estender até o final deste ano.

Nesse período, será definido se o sistema será implantado por concessão, como o tratamento de esgoto, diretamente com a Sabesp, numa segunda alternativa, ou ainda “se o município vai assumir a obra sozinho”.

Desde abril de 2005, o lixo da cidade é depositado em aterro particular, em Paulínia.