Praia Grande: Demanda para projeto da CDHU é de 500 famílias

A Tribuna - Santos - Quarta-feira, 2 de junho de 2004

qua, 02/06/2004 - 9h12 | Do Portal do Governo

Da Reportagem

Primeira cidade da Baixada Santista a apresentar a demanda para o projeto Pró-lar, recém-lançado pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano (CDHU), Praia Grande deverá encaminhar ao órgão estadual dados de aproximadamente 500 famílias que possuem lotes, mas não contam com recursos próprios para erguer uma moradia.

O projeto prevê empréstimos de R$ 12.680,00 — que podem ser financiados em até 25 anos, a juros de 1,7% ao mês — para pessoas com renda familiar entre dois e 10 salários mínimos e que dispõem de terreno regularizado, com documento devidamente inscrito no cartório de registro de imóveis.

Apesar desta exigência, o secretário de Obras Públicas do Município, Luiz Fernando Lopes, acredita que haverá grande procura pelo projeto, em função dos juros baixos. Ele explica que a Prefeitura só conseguiu entregar a demanda em tempo recorde na região porque já contava com um cadastro atualizado de famílias com mais de três anos de residência no Município e que buscam suporte habitacional.

‘‘A partir da oficialização do convênio, prevista para os próximos dias, estaremos verificando quem se enquadra nas exigências do Pró-lar e encaminhando para análise final da CDHU’’, comenta Lopes.

Os interessados serão orientandos sobre a apresentação dos papéis exigidos. ‘‘Tentaremos ajudar aqueles que tiverem pequenas pendências. Os demais, serão somente direcionados’’.

Exemplo

Pouco antes de deixar o cargo de diretor-regional da CDHU na Baixada Santista, Raul Christiano Sanchez enfatizou que as demais cidades da região devem seguir o exemplo de Praia Grande e apresentar suas demandas. ‘‘Como estamos em ano eleitoral, os convênios só poderão ser assinados até o dia 2 de julho’’, alertou.

Segundo Sanchez, após a entrega das demandas, a assinatura do convênio é feita dentro de pouco mais de um mês. Lançado no final de maio, o Pró-lar propõe um repasse de R$ 8.900,00 na forma de cartão de crédito para compras em lojas inscritas na Associação Nacional dos Fabricantes de Material de Construção. O restante é entregue em dinheiro, para contratação dos profissionais necessários.