Os motoristas poderão fazer referência às pontes usando nomes de flores, quando as árvores às margens do Tietê estiverem com floradas maioresAs pontes ao longo dos 24,5 quilômetros da Marginal do Tietê ganharão novas referências dentro de três anos. Além dos nomes oficiais, como Ponte da Casa Verde e da Freguesia do Ó, os motoristas poderão fazer referência aos acessos usando nomes de flores. Isso será possível quando as árvores já plantadas às margens do Rio Tietê estiverem com floradas maiores.
A mudança no visual está dentro de um projeto paisagístico do rio, parte integrante da maior obra brasileira de drenagem urbana, a ampliação da calha do Tietê, que contribui para evitar os problemas de enchentes, antes mesmo da finalização das obras, prevista para o fim do ano. O projeto piloto desse jardim que ocupará as duas margens do Tietê foi apresentado ontem pelo governador Geraldo Alckmin, que visitou de barco as obras da calha do Rio Tietê e desembarcou na marginal expressa, logo após a Ponte do Piqueri.
A visita fez parte das ações que marcam o Dia do Rio Tietê, 22 de setembro, véspera do início da primavera. Ao todo, o projeto paisagístico prevê o plantio de 100 mil mudas de árvores, arbustos e mais de 2 milhões de mudas de vedélias (uma forração vegetal antipragas), nas duas margens, da barragem da Penha até o Cebolão.
Ao lado de cada ponte, árvores demarcadoras, com folhagens e colorações diferentes, vão sinalizar os diversos pontos das marginais. Para se ter uma idéia, nesses três anos, foram retiradas, em média, 12 toneladas de lixo do rio, como milhões de pets, camas, colchões, pedaços de veículos e geladeiras.
