Novo comandante-geral vai reestruturar a corporação
Marcelo Godoy
Reduzir a criminalidade em até 7% com a reestruturação da Polícia Militar é a principal meta do novo comandante-geral da Polícia Militar, coronel Elizeu Eclair Teixeira Borges. Ele tomou posse ontem em substituição ao coronel Alberto Silveira Rodrigues. Eclair afirmou ainda que pretende reunir-se com o comandante do Policiamento de Choque, coronel Tomás Alves Cangerana, para redefinir a forma de emprego das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota). ‘Todo comandante tem sua visão. Trata-se de uma unidade vencedora, que presta excelentes serviços e onde os desvios são apurados e punidos.’
Cangerana será mantido no cargo. Trata-se de uma exceção, a exemplo do atual comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Jair Pacca, que também permanece. Os comandos de policiamento da capital e de policiamento metropolitano terão novas chefias. Serão os coronéis José Roberto Martins Marques e Claudio de Oliveira Rocco, respectivamente.
Além da reestruturação, com a criação de dez novos batalhões e de dois novos comandos de policiamento, Eclair também espera concluir no próximo ano a reforma do Centro de Operações da PM (Copom). O objetivo é diminuir de oito para cinco minutos o tempo médio de atendimento a uma ocorrência na cidade de São Paulo.
O novo comandante aposta ainda no policiamento comunitário para o combate ao crime. Ele afirmou ainda que não deve mexer nos demais programas de policiamento da corporação, como as rondas escolares e as forças-táticas. ‘Acredito em Deus, sou uma pessoa religiosa e me levanto todos os dias às 5h30’, concluiu.
