O Estado de S.Paulo
O governo do Estado lançou ontem o edital de concessão do Trecho Oeste do Rodoanel Metropolitano Mário Covas, que será entregue, ainda em 2008, à exploração privada, por um prazo de 30 anos, em modelo semelhante aos das concessões de rodovias.
A concessionária que vencer a concorrência pública ficará autorizada a implementar 13 praças de pedágio ao longo das sete saídas da pista do Trecho Oeste, distribuídas ao longo dos 32 km de extensão. A concorrência fixa, para os pedágios, apenas um valor máximo que já havia sido divulgado pela Secretaria Estadual de Transportes: R$ 3. Vence quem apresentar a proposta com a menor tarifa a ser cobrada.
Em compensação, o Trecho Oeste vai ganhar, ainda no primeiro ano de vigência do contrato, dois postos da Polícia Rodoviária, estações meteorológicas, câmeras e radares de monitoramento de tráfego, postos de primeiros-socorros, guinchos e call boxes para atendimento emergencial de motoristas, entre outros benefícios, previstos na concessão.
A vencedora fará ainda vias marginais (uma delas na altura da Rodovia Raposo Tavares), três passarelas, quinta pista entre a Raposo e a saída da Castello Branco e outras obras. A concessionária que vencer a concorrência do Trecho Oeste terá que investir no Rodoanel um total de R$ 804 milhões durante todo o período do contrato.
Os R$ 2 bilhões que a vencedora pagará em dois anos ao governo do Estado serão repassados integralmente às obras de construção do Trecho Sul do Rodoanel, custeando mais da metade do investimento necessário para o avanço do Rodoanel.
O Trecho Sul, entre o município de Mauá e a Rodovia Régis Bittencourt, que terá 61,4 km de extensão, está em construção desde setembro de 2006. No total, vai custar R$ 3,5 bilhões e deve estar em operação em 2010.
