Jornal da Tarde
A Ouvidoria do Ipem acaba de completar 14 anos. Nesse período foram registradas várias histórias interessantes. Certa vez, ligaram para reclamar que funcionários do instituto estavam usando o veículo oficial para fins particulares. ‘O cidadão viu dois técnicos entrando em um motel com o carro do Ipem-SP, mas os profissionais estavam verificando se os preservativos à venda no local tinham o selo do Inmetro’, conta Sônia Rocha, que trabalha lá há 9 anos.
Outros consumidores reclamam das diferenças de tamanho entre ovos ou da quantidade de água do coco verde, conta Pasqualina da Silva, supervisora. ‘Sempre procuramos dar retorno para os cidadãos, pois a participação deles contribui para a melhoria da fiscalização’, diz ela.
Criada em 27 de maio de 1993, a ouvidoria do Ipem-SP é uma das primeiras do setor público do País. ‘O desafio inicial foi consolidá-la, mas com o tempo ela ganhou seu espaço na instituição’, conta Júlia Clemente, primeira ouvidora do Ipem-SP. Depois dela, foram ouvidores Antônio Loureço Pancieri, Oswaldo Ferreira Jr. e Flávio Floret (atual).
‘A ouvidoria é um setor de contato privilegiado com o consumidor e se aproxima cada vez mais dos cidadãos com atividades de educação para o consumo em parceria com o Procon e com os Centros de Integração de Cidadania’.
O objetivo do instituto é manter o plano de crescimento da ouvidoria. ‘O Ipem-SP é um órgão comprometido em atender as dúvidas e queixas da população’, destaca Floret.