Opção nacional para rotavírus

Jornal da Tarde - Segunda-feira, dia 29 de janeiro de 2007

seg, 29/01/2007 - 12h00 | Do Portal do Governo

Jornal da Tarde

Produção acelerada: vírus já foi importado e locais para teste estão definidos

A vacina contra o rotavírus também será desenvolvida no Brasil com vírus geneticamente modificados. Em fase mais avançada de produção, já foram definidos até os locais onde serão feitos os testes: unidade da Santa Casa e o Instituto da Criança do Hospital das Clínicas. Há cinco tipos de vírus causadores do rotavírus, que atinge principalmente crianças, com sintomas de febre e dor de barriga. Todos já foram importados. As primeiras imunizações dependem da Anvisa.

Hoje, o Brasil importa da Europa uma vacina monovalente contra o rotavírus – que protege apenas contra um dos cinco vírus. Crianças de até seis meses devem ser vacinadas. Segundo o diretor da Fundação Butantan, Isaías Raw, a distribuição da vacina nacional contra o rotavírus deve começar em um ano e meio. Ele explica que, para a produção em larga escala das vacinas contra dengue e rotavírus, será preciso construir 2 laboratórios. ‘Vamos aguardar recursos, provavelmente do governo do Estado.’

Já a vacina contra raiva, desenvolvida no Butantan com o vírus morto, deverá ter produção suficiente para substituir a importação em um ano, quando deve ser aprovado o registro pela Anvisa. Estimativa de preço: US$ 5, 30% menos que a importada. Também está sendo finalizada a reforma do laboratório onde será produzida a vacina contra gripe aviária.

Outro laboratório deverá ficar pronto em 2 meses e produzirá vacina contra gripe sazonal, que se espalha no inverno. O Estado espera economizar R$ 100 milhões por ano com a produção nacional das vacinas contra a gripe, que substituirá a importação francesa até 2008.