Do Jornal da Tarde
‘É uma novidade importantíssima tanto para o meio ambiente quanto para o consumidor’, resume Rui Dammenhain, diretor do Instituto Brasileiro de Auditoria em Vigilância Sanitária (Inbravisa).
O especialista lembra que, quando a maioria dos alimentos começa a estragar, o primeiro sintoma é a alteração do PH. ‘O plástico comum não nos dá essa informação. Com essa nova embalagem, o consumidor vai poder identificar falhas. Muitas vezes o produto é embalado corretamente, mas há problemas no transporte. Se isso acontecer, também o comerciante vai perceber eventuais problemas, antes mesmo de colocar os alimentos à venda’, exemplifica.
Dammenhain também sugere que o plástico biodegradável seja utilizado nas embalagens de medicamentos: ‘Alguns remédios também alteram o PH quanto estão impróprios para o uso. Seria uma revolução na indústria farmacêutica, um avanço para o consumidor.’