No sábado, vacina contra a Pólio

Jornal da Tarde - Quinta-feira, 9 de junho de 2005

qui, 09/06/2005 - 14h15 | Do Portal do Governo

Quem tem filho com menos de 5 anos tem uma obrigação neste sábado: levar a criança para ser vacinada contra paralisia infantil. A novidade na campanha deste ano será no Instituto Butantan, que se transformará num circo a céu aberto para todas as crianças que forem se vacinar no Butantã, Zona Oeste.

Palhaços, mágicos, oficinas de brincadeiras (como maquiagem e escultura de bexigas) e apresentação de cães adestrados da PM serão algumas das atrações, das 8h às 11h. Além do circo, as crianças poderão visitar gratuitamente os três museus do Butantan, na Avenida Vital Brasil, 1500.

O Metrô também vai participar da campanha e terá postos de vacinação nas 6 estações: Artur Alvim, Patriarca, Penha, Guilhermina-Esperança e Vila Matilde, na Linha 3, e na Saúde, Linha 1. O atendimento será das 8h às 17h.
A estimativa da Secretaria Estadual da Saúde é que sejam vacinadas 3,1 milhões de crianças em todo o Estado. A meta equivale a 95% dos 3,3 milhões de crianças entre 0 e 5 anos. Na campanha deste ano serão cerca de 14 mil postos de vacinação, 37 mil profissionais e 4,5 milhões de doses de vacinas contra poliomelite que estarão à disposição, gratuitamente, da população.

O secretário estadual da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, disse que tão importante quanto levar a criança ao posto de saúde no sábado é voltar no dia 20 de agosto, quando acontece a segunda fase da vacinação. A vacina contra a pólio é segura e os efeitos colaterais são são extremamente raros. ‘Essa é uma oportunidade também para os pais atualizarem as carteirinhas de vacinação dos filhos, já que nos postos será possível tomar também a vacina tetra (contra difiteria, tétano, coqueluche e hemófilo), hepatite B e tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba)’, explicou. Nos postos voltantes, poderá haver apenas a dose contra pólio.

A poliomelite é uma doença viral aguda que pode ocorrer sob forma de infecção. É caracterizada por febre, mal-estar, cefaléia e, em certos casos, paralisia. Qualquer caso da doença deve ser notificado para a Vigilância Epidemiológica da região. O último caso no Estado ocorreu em 1998, em Teodoro Sampaio. No Brasil a doença está erradicada há 15 anos. Os últimos casos foram no Rio Grande do Norte e Paraíba.