Objetivo foi reduzir filas nos ambulatórios e hospitais
DIMAS MARQUES
Objetivo foi reduzir filas nos ambulatórios e hospitais
A Secretaria de Estado da Saúde esperava atender 15 mil pessoas no mutirão que envolveu mais de mil profissionais de 41 hospitais. Até as 12h, quando foi divulgado um boletim parcial, 10 mil atendimentos já tinham sido feitos. “Nosso objetivo é diminuir as filas de espera por cirurgias, consultas ambulatoriais e exames”, afirmou o secretário Luiz Roberto Barradas Barata. Números finais somente serão divulgados amanhã.
O primeiro mutirão estadual de saúde aconteceu das 8h às 17h. Dos 41 hospitais, 29 eram da Grande São Paulo (incluindo os da Capital) e 12 no Interior. “Esse foi o primeiro mutirão de ação conjunta”, explicou Barradas. Nos outros, a mobilização era feita por hospital, em diferentes períodos.
Barradas afirmou que o mutirão não ajudará apenas as pessoas que foram atendidas ontem. ‘Essa ação coordenada diminuirá as filas de espera e o número de dias aguardando por cirurgias, exames e consultas’, disse o secretário.
Além dos atendimentos agendados (normalmente cirurgias), foram programadas também palestras e exames preventivos (como os para cânceres de próstata, bucal e de mama, diabetes, hipertensão, hérnia, catarata e cardíacos, por exemplo).
Às 8h de ontem, Barradas esteve nos ambulatórios do Hospital Pérola Byington, na Rua Santo Antônio, Bela Vista. Segundo o diretor técnico do departamento de saúde do hospital, João Carlos Mantese, as equipes da unidade iriam realizar 20 lequeaduras, 80 ultrasonografias e aproximadamente 400 atendimentos de problemas mamários. Também foram realizados atendimentos psicológicos em grupo.
A Secretaria está organizando, para março ou abril, um novo mutirão.
