O índice de mortalidade infantil continua caindo no Estado de São Paulo. É uma boa notícia. Ao longo dos últimos dez anos, a taxa passou de 24,6 óbitos de menores de um ano por mil nascidos vivos para 13,5 por mil no ano passado. É uma redução de 45%. Em relação a 2004, a queda foi de 5,3%.
Com o índice de 2005, São Paulo se iguala ao Rio Grande do Sul como Estado com a melhor média nacional.
O sucesso na redução dos óbitos pode ser atribuído à expansão dos serviços médicos de acompanhamento pré-natal e às campanhas de vacinação. Dos 645 municípios do Estado, 244 tiveram índice de um dígito, uma performance de Primeiro Mundo.
Só que ainda dá para melhorar bastante. Algumas cidades ainda apresentam taxas superiores a 20 óbitos por mil nascidos vivos, padrão considerado inaceitável para países em desenvolvimento. É o caso de São Vicente (23,5 por mil) e Birigüi (21,2). É preciso continuar com os esforços. A maioria das mortes de bebês é evitável.
