Mortalidade infantil cai ao menor nível da história de São Paulo

Diário do Grande ABC On Line

qui, 16/07/2009 - 8h56 | Do Portal do Governo

O Estado de São Paulo atingiu o menor índice de mortalidade infantil da história, segundo balanço da Secretaria da Saúde. Em 2008, a taxa ficou em 12,5 óbitos de crianças menores de um ano por mil nascidas vivas, o que representa uma queda 15,54% na comparação com 2003, quando o índice era de 14,8. Em relação a 1995, ano em que o índice ficou em 24,5, a queda foi de 49%.

Na região metropolitana de São Paulo o índice de 2008 foi de 12,4, contra 12,8 no ano anterior, 13,2 em 2006, 13,4 em 2005, 14,3 em 2004 e 14,8 em 2003.

Dos 645 municípios paulistas, 256 apresentaram índice de mortalidade infantil inferior a dois dígitos, comparável a países desenvolvidos. Nenhuma região do Estado apresentou índice superior a 19. Normalmente, quanto mais baixa a taxa de mortalidade infantil, mais lenta costuma ser sua redução.

Barretos foi, novamente, a região do Estado que apresentou a menor taxa de mortalidade infantil em 2008, com 9,8 óbitos por mil nascidos vivos, seguida por Ribeirão Preto, com 10, e Franca, com 10,2.

Para o governo, os principais motivos para a queda são o aprimoramento da assistência ao parto e à gestante, a ampliação do acesso ao pré-natal, a expansão do saneamento básico e a vacinação em massa de crianças pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Ações – Com a intenção de reduzir ainda mais esses índices, a secretaria anunciou nesta quarta-feira um programa de combate à mortalidade infantil e materna, considerado o maior já criado no Estado.

A iniciativa pretende investir cerca de R$ 850 mil somente em capacitações de 500 médicos e enfermeiras-obstetras do SUS.

A secretaria também irá distribuir, em todo o Estado, 400 mil exemplares da ‘carteira da gestante”, que conterá informações a serem preenchidas sobre o atendimento realizado nas Unidades Básicas de Saúde e dicas sobre cuidados durante a gestação, além de 5 mil manuais sobre assistência pré-natal para os profissionais que trabalham nos postos de saúde.

Os AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidade) que a Secretaria está implantando no Estado irão concentrar a realização do pré-natal de alto risco, para gestantes acima de 35 anos ou que apresentem problemas como hipertensão e diabetes, por exemplo.