Novo responsável pela Direção Regional de Saúde anuncia três novos serviços que deverão ser implantados brevemente na região
O novo responsável pela Direção Regional de Saúde, Washington Garbin, afirmou ontem que a população de Mogi e de mais dez cidades, que estão sob jurisdição da DIR-III, poderão receber novos serviços na área de saúde pública: atendimento a pacientes de câncer, ampliação do amparo a deficientes mentais e rapidez nos serviços de emergência. Ele falou dos projetos durante visita de apresentação ao prefeito Junji Abe (PSDB) e antecipou que as novas alas do hospital Luzia de Pinho Melo deverão ser inauguradas no próximo dia 28.
O encontro serviu também para as despedidas do médico José Carlos Ramos de Oliveira, que deixou a DIR de Mogi para comandar o hospital Brigadeiro na Capital. Representante do secretário Luiz Roberto Barradas Barata na reunião, o ex-diretor da DIR-III, Valdecir Carlos Tadei (ele antecedeu Ramos de Oliveira), informou que a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) receberá todo o recurso financeiro necessário para atender toda a demanda pelo atendimento de alta complexidade que funcionará no segundo andar do Luzia de Pinho Melo. (leia mais nesta página)
Garbin, que deverá ficar à frente da DIR-III pelo menos até o final deste ano, adiantou que já foram iniciadas as conversações para a instalação de um Centro de Atendimento Oncológico (Cacon) para atender os pacientes de Mogi e cidades da região: “Também está sendo trabalhada a implantação de Serviço de Atendimento Médico de Urgência, conhecido também como Samu”. A terceira novidade seria a ampliação do atendimento aos portadores de deficiência mental, acrescentou Ramos de Oliveira. Com o Cacon, os doentes de câncer poderão ser tratados na cidade, sem a necessidade de se submeter a tratamentos na Capital. No caso do Samu, que já existe em Arujá e Santa Isabel, a proposta principal é a formação de uma rede consistente de pré-atendimento para casos graves: “É deixar à disposição dos pacientes serviços de emergência, desde veículos e equipamentos, para garantir atendimento rápido e sem grandes deslocamentos. Esse projeto depende de interação entre as esferas municipal, federal e estadual”, comentou Garbin. Sobre o serviço de saúde mental, a idéia é reforçar o atendimento fora dos hospitais. Os três representantes da Secretaria Estadual preferiram não fixar prazos para implementação dos projetos.
Desafios
Garbin confirmou que responderá pela DIR-III e DIR-II, cuja sede é em Santo André, e que coordena as ações de saúde em sete municípios: “Nas duas regiões existem equipes bem competentes que me ajudarão nas tarefas mais difíceis. Vou me dividir entre Mogi e Santo André, e estou confiante em desenvolver um bom trabalho”
