Metrô abrirá concorrência para instalar novas lojas nas estações

Diário de S. Paulo - 16/6/2003

seg, 16/06/2003 - 10h42 | Do Portal do Governo

Paula Alface


Diário de S. Paulo

Será dada prioridade para alimentação, farmácia e jornais

A Companhia do Metropolitano de São Paulo, o Metrô, pretende abrir, até o fim do mês, licitação para ocupação de 20 áreas comerciais espalhadas pelas estações Santana, Luz, República, Brás, Belém, Tatuapé, Carrão, Artur Alvim e Brigadeiro. A concorrência é a primeira ação da empresa para reestruturar o comércio nas 52 estações de sua malha.

O tamanho das áreas e o valor do “aluguel” — por ser licitação, não existe contrato de aluguel, mas sim a assinatura de um termo de permissão de uso — variam de acordo com a localização, mas o Metrô garante que a oportunidade vale para pequenos, médios e grandes investidores.

A concorrência vai priorizar os estabelecimentos ligados aos ramos de alimentação, farmácia e drogaria, jornais e revistas e conveniência. Isso porque, no fim do ano passado, uma pesquisa feita com 640 usuários do Metrô constatou a preferência dos usuários por esse tipo de produto.

“Hoje, grande parte do comércio oferece roupas e bijuterias. Mas nós descobrimos que o cliente é exigente e quer outras opções”, explicou Rossana Dal Colletto, chefe do departamento de projetos de novos negócios da companhia.

O comércio nas estações do Metrô existe desde a década de 70, mas somente em 1995 foi criado um departamento para gerir e administrar esses espaços. Agora, a companhia decidiu ampliar o negócio, remodelando os espaços comerciais que já existem e criando novas oportunidades.

No ano passado, o Metrô faturou 583 milhões. Desses, R$ 32,2 milhões referem-se a receitas não tarifárias: entre outros itens, “aluguel” de lojas, estandes e espaços para feiras. A expectativa da empresa é de que o faturamento com o comércio cresça 1% ao ano.