Mercado de Flores abre as portas em maio

O Estado de São Paulo - Quinta-feira, dia 28 de setembro de 2006

qui, 28/09/2006 - 11h19 | Do Portal do Governo

Parceria entre SPTuris e CPTM prevê espaço com 268 boxes

O Mercado de Flores da Cidade de São Paulo deve entrar em funcionamento a partir de maio. Ontem, o prefeito Gilberto Kassab e o governador Cláudio Lembo, ambos do PFL, assinaram protocolo para tirar do papel o projeto, desenvolvido pela São Paulo Turismo (SPTuris) em parceria com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e o Sindicato do Comércio Atacadista de Flores e Plantas do Estado de São Paulo (Sincomflores). Até março, será preciso definir detalhes do plano, realizar audiências públicas e a licitação das obras.

A concepção inicial do projeto é da Agência de Desenvolvimento de São Paulo, órgão que deve ser criado oficialmente por Kassab em breve. Como adiantou o Estado no dia 4, a agência propôs a criação de Centros de Referência da Moda e de Desenvolvimento das Costureiras.

No caso do mercado, a idéia é torná-lo uma nova atração turística. Ele ficará em uma área de 70 mil metros quadrados, entre as Estações Ceasa e Jaguaré-Villa Lobos da Linha C (Osasco-Jurubatuba) da CPTM, na Marginal do Pinheiros. Devem ser criados 1,5 mil empregos diretos e 6 mil indiretos.

A previsão é de que 10 mil pessoas circulem pelo local, que terá 268 boxes para vendas no varejo. Também haverá lojas de conveniência, restaurantes, cybercafés, livrarias, lanchonetes e agência bancária, além de espaço para cursos de cunho social e voltados à formação de profissionais para trabalharem nas áreas de decoração, jardinagem, plantas e flores ornamentais.

De acordo com Renato Opitz, da Câmara Setorial Federal de Flores e Plantas, o segmento de produção de flores no Brasil cresceu de 10% a 15% nos últimos anos. Os principais pólos do setor no Estado de São Paulo ficam nas cidades de Holambra e Atibaia.

“São Paulo concentra 70% do movimento nacional de todas as fases do comércio de flores e plantas ornamentais no País”, disse Clóvis Carvalho, futuro diretor da Agência de Desenvolvimento paulistana. No Brasil, o consumo anual per capita é de US$ 6, abaixo, por exemplo, dos US$ 25 gastos pelo argentino.