Memorial está livre das rachaduras

Jornal da Tarde - Quinta-feira, dia 11 de maio de 2006

qui, 11/05/2006 - 11h33 | Do Portal do Governo

Teto foi impermeabilizado, portão principal será reaberto e quatro espaços do complexo serão reinaugurados hoje

CARLA MIRANDA

carla.miranda@grupoestado.com.br

As rachaduras que tiram a beleza das curvas projetadas por Oscar Niemeyer quase desde a inauguração do Memorial da América Latina, há 17 anos, agora devem ficar no passado. Após uma grande obra, que começou em janeiro e custou R$ 1,5 milhão, os prédios finalmente receberam o revestimento elástico previsto no projeto original do arquiteto para evitar fissuras.

Serão reinaugurados hoje o Auditório Simón Bolívar, o Salão de Atos, a Biblioteca Latino-Americana e a Galeria Marta Traba. “Fizemos uma reforma substancial”, diz o diretor-presidente do memorial, Fernando Leça. O teto foi impermeabilizado, assim como o espelho d’água, que antes não podia ficar cheio.

Outra mudança significativa será a reabertura do portão principal, na frente do Terminal Barra Funda, que ficou fechado por dez anos, em parte por problemas de segurança. Ainda este ano, a entrada ganhará duas grandes esculturas da artista Maria Bonomi, que estão sendo preparadas especialmente para o local e têm a bênção de Niemeyer. “Com as melhorias, esperamos aumentar o número de visitas, passando de 465 mil pessoas em 2005 para 800 mil este ano.”

Leça também tem como trunfo a nova programação do Memorial, que inclui uma mostra de cinema latino-americano, em julho, com mais de 300 filmes, em exibições gratuitas.