SP TV – 1ª Edição
Alunos do Ensino Médio, da rede estadual, agora vão ter computadores para fazer os trabalhos da escola e também vão poder acessar a internet de graça.
Os jovens só vão poder usar os computadores fora do horário das aulas. É como se fosse uma lan house, só que dentro das escolas e com o conteúdo monitorado.
Jaqueline ainda não arrumou as malas rumo à Grécia, mas com a ajuda do computador, já se sente lá.
“É legal, bonito, dá vontade de conhecer. Me imaginei lá, naquele mar maravilhoso”, diz Jaqueline Nunes, 15 anos.
É nas horas de folga que os alunos têm acesso a sala de informática da escola.
“Aqui eles têm, gratuitamente durante o dia todo a oportunidade de buscar sempre mais conhecimento”, diz Raquel Soares, diretora da escola.
Jéssica aproveita para estudar inglês. A pesquisa é sobre uma escritora americana.
“Escreveu um livro que está fazendo muito sucesso nos Estados Unidos e vai virar filme e eu estou muito ansiosa pra ver o filme”, diz Jéssica Campos, 17 anos.
De olho nesta turma estão os monitores que também são alunos da escola. Eles têm um bom conhecimento de informática, passaram por uma seleção e, agora trabalham quatro horas por dia nos laboratórios. Recebem R$340,00 por mês para orientar quem tem dúvida e também controlar as páginas que cada um acessa.
“Eles não podem acessar a página com conteúdo de sexo, racismo e violência”, diz Robson Morais, monitor do laboratório.
Essa é a primeira fase do projeto da Secretaria de Educação do Estado. Laboratórios como estes já estão funcionando em 250 escolas da capital. Até o ano que vem, os computadores devem chegara a três mil instituições. Empolgado, o aluno João Rodrigo tem muitos planos, quando receber o dinheiro da bolsa como monitor de laboratório.
“Uma boa parte do dinheiro eu vou pegar pra ajudar em casa, ajudar meus pais a pagar algumas contas e o que sobrar faço um curso de web disigner, que é uma área que eu gosto, fazer academia, trocar aparelho e o que sobrar eu pego pra sair com os amigos”, diz João Rodrigo Viana, monitor do laboratório.
Antes da pesquisa, uma olhadinha nas notícias do dia. Ingrid aproveita as horas vagas dos estudos para saber mais sobre esporte e o desempenho do Brasil nas Olimpíadas.
“Só no livro dá uma preguiça porque na internet você pesquisa o trabalho, entra num site de relacionamento conversa com os amigos, é bem legal”, diz Ingrid Borges, 15 anos.
