Anúncios e peças publicitárias serão veiculados em jornais, revistas, rádios e emissoras de televisão de todo o Estado.
Ainda neste semestre, o governo do Estado deverá iniciar uma ampla campanha educativa nos meios de comunicação para esclarecer a população sobre os deveres, proibições e sanções da lei antifumo aprovada pela Assembleia Legislativa. O prazo para o início da vigência da lei é de 90 dias.
De acordo com a emenda do deputado Paulo Alexandre Barbosa, os anúncios e as peças publicitárias serão veiculados em jornais, revistas, rádios e emissoras de televisão de todo o Estado. “A equipe responsável pela campanha precisa produzir uma mensagem que não se limite a informar as obrigações e punições. É fundamental esclarecer sobre os riscos e a nocividade do cigarro em um ambiente fechado”, explica o deputado.
Outro ponto que deverá ser destacado é a orientação para o fumante que precisa de ajuda para largar o vicio. “Defendo que, ao final de cada mensagem, seja divulgado o número do telefone que o dependente poderá contatar para obter o tratamento gratuito. Afinal, este é um direito assegurado na lei”, observa.
A grande repercussão obtida pelo projeto, com reportagens em praticamente todas as mídias do país e até do exterior, contribuiu para esclarecer vários pontos do projeto aprovado.
A campanha deve esclarecer que o fumante passivo também está sujeito aos mesmos riscos do fumante. Nem mesmo a criação de fumódromos, proibidos na nova lei, impede os danos provocados pela fumaça dos cigarros. Estudo da Secretaria de Estado da Saúde mostrou que 35,9% dos fumantes passivos possuem nível de monóxido de carbono igual ao dos quem fumam.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o fumo passivo é a terceira causa evitável de mortes no mundo. Já o Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta que pelo menos sete indivíduos não-fumantes expostos involuntariamente à fumaça do tabaco morrem por dia no Brasil.
