SPTV – 1ª edição
A quantidade de combustível nas bombas dos postos de gasolina é o alvo de uma blitz do Instituto de Pesos e Medidas – Ipem de São Paulo, na capital.
Quando existe um problema que tenha prejuízo para o consumidor, aquele instrumento, se for detectado o problema, ele é interditado, o posto autuado e a liberação só pode ser feita após a liberação do erro encontrado. A multa varia de advertência até 50 mil reais”, garante Sílvio Gomes, superintendente de serviços – Ipem.
De janeiro até agora, o Ipem fiscalizou mais de 57 mil bombas e encontrou problemas em 580. Algumas delas estavam lesando gravemente o consumidor e aí foi adotada uma solução mais radical: 16 bombas foram apreendidas.
Quem se sentir lesado pode denunciar ao Ipem pelo telefone 0800 013 0522.
Em Jundiaí, um consumidor provou que abasteceu o tanque do carro com gasolina adulterada e teve direito a uma indenização.
Saiba como o consultor técnico Wilson Araújo conseguiu o dinheiro de volta.
Mal saiu do posto, Wilson já começou a sentir problemas no carro. “O carro, ele não tinha forças. Ele dava partida, funcionava, mas não tinha força para sair”, conta Wilson Araújo, consultor técnico.
Na oficina, o diagnóstico não foi outro: gasolina adulterada. “Se é um carro carburado é muito mais fácil. Mas no caso dos carros mais novos, é todo o sistema eletrônico, então automaticamente o prejuízo é bem maior”, garante Luiz Santos, mecânico.
“O próprio posto de combustível foi quem que trouxe uma empresa para que fizesse a análise do combustível. Foi feita inclusive na minha frente essa análise no posto de gasolina”, diz Wilson.
O laudo pedido pelo próprio posto comprovou que a gasolina estava batizada. O caso foi levado para o Procon, que marcou uma audiência em trinta dias. Os dois lados chegaram a um acordo. Wilson recebeu uma indenização de 900 reais e mais dois tanques de combustível.
“Nós orientamos o consumidor que ele deve solicitar o cupom fiscal ou a nota fiscal do posto de combustível e depois se cercar de todos os cuidados que ele deve ter, ele realmente fechou o cerco com relação às provas comprobatórias que a gasolina estava adulterada e que isso causou o dano ao seu veículo”, explica Antônio Giaretta, coordenador do Procon.
Por isso é importante pedir o recibo na hora de abastecer.