Capital tem frota de 32 mil táxis, um para cada 305 habitantes
Vanessa Spada
Todos os táxis da Capital têm de passar por uma vistoria anual no Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP) para verificar o taxímetro, que funciona como um medidor de comprimento. A resolução é para garantir ao passageiro uma viagem segura, já que já foi constado, algumas vezes, o uso das chamadas turbinas, um sistema elétrico adaptados ao aparelho que encarece o valor das corridas.
A novidade é que o Ipem está distribuindo, no momento da vistoria, o selo Taxímetro Legal. Uma forma de alertar o passageiro sobre a importância do lacre no aparelho. Segundo o presidente do Sindicato dos Taxistas de São Paulo, Natalício Bezerra, a resolução é bem-vinda, apesar de não ser obrigatória. ‘É mais uma demonstração que os motoristas estão trabalhando legalmente. Nossa principal intenção é abolir os táxis clandestinos’, diz.
Os valores das tarifas são determinadas pela Prefeitura que autorizam, também, o serviço de táxis especiais e de luxo, onde os preços são superiores aos comuns.
Só no município de São Paulo, circulam cerca de 32 mil táxis, um para cada 205 habitantes. Um número que, segundo Bezerra, tem de cair. ‘Depois da melhoria nos transportes públicos, não há porque ter tantos carros nas ruas’, acredita. Desde o governo de Luiza Erundina, a prefeitura não disponibiliza mais alvarás, apenas transferências.
