Internos da Fundação Casa estudarão história e grafite

Rede Bom Dia/Bauru

qua, 20/05/2009 - 8h37 | Do Portal do Governo

Oficinas duram quatro meses, depois aprendem as técnicas do artísitcas 

Os 15 adolescentes internos da Unidade de Semi-liberdade da Fundação Casa, no Jardim Bela Vista, participaram na última segunda-feira do projeto “Resgatando a Cultura Quilombola através da Grafitagem”. “A cidade está muito feia. Vamos, nestas oficinas, mostrar a diferença entre a arte e a pichação”, diz Simone Charlois de Jesus, autora do projeto.

As oficinas durarão quatro meses com aulas de história e desenho. Depois os jovens aprenderão as técnicas do grafite ensinadas por Ricardo Tatoo. Os internos assistirão ainda palestras com advogados e juristas para entenderem, juridicamente, a diferença entre a pichação, considerada crime, e o grafite.

“Sabemos que a pichação é tida pelos adolescentes como mecanismo de expressão. As aulas vão mostrar que essa expressão pode ser feita de uma forma mais saudável e de uma maneira artística”, diz o diretor da entidade, Vinícius Mansur Sabbag.

Todos os adolescentes da unidade participarão do projeto. Os cinco que se destacarem vão ministrar oficinas em escolas públicas. No final, haverá exposição dos trabalhos.