Instituto de Economia Agrícola divulga estimativas para safra 2008/2009

O Serrano/Serra Negra

ter, 26/05/2009 - 9h03 | Do Portal do Governo

Mais dados da agricultura paulista podem ser conferidos no site www.iea.sp.gov.br

O Instituto de Economia Agrícola (IEA) e a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), ambos da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, divulgaram as primeiras estimativas para a safra 2008/2009 no Estado de São Paulo.

Maior produtor de amendoim do Brasil, os produtores de São Paulo esperam bons resultados para o período. No caso do amendoim das águas, houve aumento de 7,3% da área plantada e 1,1% da produtividade, fatores que devem elevar a produção para 206 mil toneladas. Já para o amendoim da seca, a previsão é de pequeno aumento da área – 2,7% – e queda de produção de 10,5%, o que corresponde a 23,7 mil toneladas.

Milho

A produção da espécie safrinha deve sofrer redução de 6% e chegar a 968,3 mil toneladas. A área plantada da cultura no estado praticamente permaneceu a mesma – passou de 245,6 mil hectares em 2007/2008 para 246,5 mil hectares em 2008/2009.

Já o milho tradicional, que tem área estimada de 644 mil hectares – 6,6% menor em comparação com a passada -, deve contabilizar uma redução de 10% na produção, o que corresponde a 3,4 milhões de toneladas.

Soja

As estimativas apontam que produção deve encolher. Embora a área plantada de soja tenha aumentado 3,1% – 469,4 mil hectares -, a produção deve ficar em 1,16 milhão de toneladas – queda de 8,1%.

Já no caso da safrinha, boas notícias. A primeira avaliação indica elevação da área plantada em 159,4% (o que equivale a 2,6 mil hectares), da produção (164%), para 6,9 mil toneladas, e da produtividade (1,3%).

Cana-de-açúcar

Os primeiros números registram que a área plantada diminuiu apenas 0,2% (ficando em 5,37 milhões de hectares) e a produção aumentou 2,2% – o que deve resultar em 400,5 milhões de toneladas.

Café

A área plantada obteve ganho de 2% (o que gerou a cifra de 228 mil hectares cultivados), enquanto a produção deve ter queda de 10,2% – chegando a 241,6 mil toneladas. A produtividade também deve ter perdas na casa de 12,2% por conta da bienalidade da cultura