Boletins discorrem sobre cupins, aranhas, formigas e outros animais
Tânia Rabello
Dependendo da espécie, uma barata pode viver até um ano. A pulga, em condições adequadas, vive por quase dois anos. Já uma colônia de cupins da espécie Nasutitermes sp., que se tornaram praga nas metrópoles, pode permanecer ativa até por 80 anos.
Outra espécie de cupim, a Coptotermes gestroi, muito encontrada em edifícios e casas, ao contrário do que se imagina, não “come ou fura” concreto. Mas pode, sim, danificar edificações, penetrando por frestas já existentes em paredes e colunas, para se alimentar de celulose – aí se incluem papel, papelão, forro, livros, madeiras e árvores vivas ou mortas. Uma aranha aparentemente inofensiva, a Loxosceles spp., ou aranha-marrom, pequena e menos assustadora do que uma caranguejeira, pode causar sérios danos à saúde da vítima, como insuficiência renal.
Estes e outros dados podem ser encontrados em um dos Boletins Técnicos do Instituto Biológico de São Paulo dedicados a vários destes pequenos animais que incomodam o ser humano.
INTERESSE
Alguns, como os cupins, despertam tanto o interesse em cidades e zonas rurais, que mereceram publicação exclusiva: Cupins: pragas em áreas urbanas, que não só responde a dúvidas básicas, como “cupim come concreto ou derruba prédio?”; “Aleluias e siriris são cupins?”, como traz material mais técnico, com fotos sobre as principais espécies, danos causados e formas de controle.
Na agricultura, um boletim de grande interesse é Pragas dos grãos e produtos armazenados, que identifica as principais pragas de grãos, quais os grãos atacados, biologia e forma de controle.