Estado investe recursos para reforma do prédio e aquisição de novos equipamentos no ex-Hosic de Taubaté
José Carlos Júnior, de Taubaté
O Hospital Regional do Vale do Paraíba, ex-Hosic de Taubaté, vai receber da Secretaria Estadual da Saúde cerca de R$ 3 milhões que serão enviados a partir do segundo semestre. A verba será destinada à reforma e à aquisição de equipamentos.
Criado para ser referência em todo o Vale do Paraíba e Litoral Norte, o hospital foi regionalizado pelo Estado em maio para beneficiar cerca de um milhão de habitantes e está recebendo seu segundo investimento.
Administrado pela SAB (Sociedade Assistencial Bandeirantes), o hospital já havia recebido R$ 1,7 milhão.
A partir de julho, estão previstas novas obras de manutenção e reparo geral do prédio, além da aquisição de novos equipamentos. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria da Saúde, o objetivo é fazer o hospital funcionar em sua totalidade com a abertura de outros 93 leitos.
Atualmente, o hospital está com 115 funcionando, de um total de 208 leitos. Do total de atendimentos, 75% são destinados à pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde).
REFORMA – O diretor do Departamento de Saúde da Prefeitura de Taubaté, José Paulo Pereira, disse que a mudança no atendimento dentro do Hospital Regional pode demorar um pouco devido às reformas.
‘O hospital precisou de mudanças em tudo para poder funcionar. Os andares estão em reforma para que atinja o nível de atendimento que a gente quer’, disse Pereira.
Segundo ele, o paciente para ser internado no hospital precisa ser encaminhado por um outro serviço público de saúde para se evitar que sejam internados ‘doentes privilegiados’.
‘À medida que o Plantão Permanente [Controlador de Vagas da Direção Regional de Saúde] for se ajustando, o serviço melhora’, disse o médico.
Na semana passada, o ouvidor do hospital, Antonio Celso Iervolino, disse que o complexo está operando com 50% da capacidade. Equipamentos de raios X e tomografia funcionam precariamente e precisam ser substituídos.
O ex-Hosic havia sido interditado no final de abril por falta de medicamentos e equipamentos descartáveis colocando em risco a vida de pacientes nos leitos e no centro cirúrgico. O novo gestor mantém aberto até o dia 30 um PDV (Plano de Demissão Voluntário) destinado aos funcionários.
