O Governo de São Paulo vai bancar parte da mensalidade na universidade de estudantes que trabalharem como monitores em escolas municipais abertas aos fins de semana.
O anúncio foi feito ontem, no evento Fórum Governo Educador, que reuniu cerca de 400 prefeitos do Estado para debater os programas estatais de educação. Até agora, o programa Escola da Família atinge apenas escolas estaduais.
‘Para que as prefeituras também possam abrir as portas de suas escolas, é preciso monitor para trabalhar’, disse o governador Geraldo Alckmin. Atualmente, há cerca de 35 mil estudantes monitores trabalhando na rede e, segundo ele, o Estado pode ainda bancar outros 15 mil.
Para aderir ao programa, no entanto, as prefeituras precisam pagar cerca de R$ 134, o que equivale a um quarto do valor da mensalidade. O Estado pagaria os outros R$ 134 e, como já prevê o programa, a universidade em que ele estuda banca o restante.
‘O Estado poderia dar um pouco mais de dinheiro porque teremos que arcar com a estrutura das escolas nos fins de semana, como pessoal de limpeza, por exemplo’, disse o secretário de educação de Itapevi, Paulo Rogierio de Almeida, presente ao evento.
O prefeito de Paulistânia, na região de Bauru, Hélio José Ferreira do Nascimento, gostou da oferta. Ele disse que já abre aos fins de semana as duas escolas municipais da cidade e que o dinheiro do Estado ajudaria a melhorar as atividades oferecidas.