Governo Presente virá a Santos dias 16 e 17

A Tribuna - Santos - Quinta-feira, 4 de dezembro de 2003

qui, 04/12/2003 - 10h18 | Do Portal do Governo

Geraldo Alckmin vai despachar no Mendes Convention

O chefe da Casa Civil do Estado, Arnaldo Madeira, confirmou ontem que o governador Geraldo Alckmin e todo o secretariado estarão em Santos nos próximos dias 16 e 17, quando será realizado o Fórum São Paulo: Governo Presente, no Mendes Convention Center.

Ele confirmou o evento no início da tarde de ontem, durante visita à Bolsa do Café, no Centro, acompanhado do secretário da Fazenda, Eduardo Guardia.

O Governo Presente é uma iniciativa que desloca temporariamente o Executivo estadual para uma determinada região, a fim de estreitar as relações com as prefeituras e comunidades locais.

‘‘É a oportunidade de o Estado fazer um balanço e ouvir as demandas da sociedade’’, comentou Madeira.

Segundo ele, o governador chegará a Santos no dia 16 à tarde, quando deverá comandar um painel de discussões. No entanto, os secretários já estarão no evento desde a manhã.

A previsão é de que Alckmin e os secretários durmam na cidade, pois no dia seguinte (17) cumprirão agenda em Santos e nos outros municípios da região.

O Governo Presente já passou por várias regiões do Estado, entre as quais Vale do Ribeira, Ribeirão Preto e Franca. Santos será a última a receber as autoridades este ano.

Bolsa do Café

Madeira e Guardia vieram a Santos ontem para conversar com membros da Associação Amigos do Museu dos Cafés do Brasil, presidida pelo empresário Eduardo Carvalhaes Júnior.

A entidade quer firmar um novo contrato de permissão de uso do prédio da Bolsa do Café, a fim de ampliar as atrações do museu. O imóvel pertence ao Estado e está vinculado à Secretaria da Fazenda.

‘‘Queremos que o museu funcione como todos os museus do mundo’’, disse Carvalhaes. ‘‘Precisamos montar uma loja de suvenires e uma pequena livraria especializada em café e livros de arte. E, para isso, precisamos de um novo contrato’’.

Dívidas

Durante o encontro, também foi discutida uma dívida que a associação que mantém o museu tem com o Estado, referente ao pagamento de contas de água e luz.

Os valores das pendências não foram divulgados, mas, segundo Carvalhaes, a quantia ‘‘não é muito grande’’.

‘‘Hoje, estamos com tudo em dia. Essas dívidas são da época em que o museu começou a funcionar, quando ainda não tínhamos receitas próprias’’, explicou o empresário.

Ele disse que a revitalização do Centro, a taxa de visitação, o crescimento da cafeteria e a ampliação do número de sócios permitem que a entidade honre todos os compromissos. ‘‘Quanto às pendências, precisamos de prazo para pagar’’.

O secretário da Fazenda ficou de avaliar as propostas, mas deixou claro que o Estado quer propiciar condições para que o museu continue funcionando. ‘‘É um patrimônio da Cidade que está muito bem conservado’’, disse Guardia.