O governo de São Paulo resolveu refazer o projeto que reajusta parte dos salários das Polícias Civil e Militar e permite a incorporação de até 100% do adicional de localidade aos aposentados e aos policiais da ativa em um prazo de cinco anos. O objetivo do governo é deixar claro que, após esse período, a incorporação ao salário da gratificação aos policiais que se aposentam será integral no momento da aposentadoria.
Além disso, o novo projeto a ser enviado à Assembleia Legislativa deixará claro que, não importa o tempo de tramitação da matéria, a medida passará a valer a partir deste mês. Segundo a Secretaria da Segurança, o texto anterior não deixava claro esses dois pontos.
O projeto prevê ainda o reajuste de salários de 52,5 mil policiais que trabalham em cidades de pequeno e médio porte até os municípios com 500 mil habitantes – ele será maior para a base e menor para o topo das carreiras. O maior aumento será dos policiais que trabalham nas cidades com até 200 mil habitantes. Nesse caso, um soldado de 2º classe passará a ganhar R$ 1.985 (reajuste de 23,8%) e um delegado de 4ª classe receberá R$ 5.495 (4,8%). A proposta não gradou todas as entidades de classe da polícia, que esperavam a incorporação imediata de 100% da gratificação.
