Governador garante mais obras

O Diário de Mogi - Mogi das Cruzes - Domingo, 16 de janeiro de 2005

seg, 17/01/2005 - 9h28 | Do Portal do Governo

EVALDO NOVELINI

Uma obra de arte encravada na Serra do Itapeti. Foi assim que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) definiu o resultado das obras de duplicação da Rodovia Mogi-Dutra (SP-88), que ele inaugurou na manhã de ontem. A construção durou dois anos e meio e consumiu R$ 112 milhões dos cofres do Estado de São Paulo.

O chefe do Executivo paulista anunciou durante o evento que a estrada vai ficar ainda melhor com a construção do acesso ao Jardim Aracy e a duplicação da Estrada do Pavan. “É uma obra de arte cravada na Serra do Itapeti. Bem feita, preservando o meio ambiente e a Mata Atlântica, trazendo segurança às famílias. Vai estimular o desenvolvimento de Mogi, que já é um pólo industrial, universitário, de agronegócio, turismo e comércio”, declarou Alckmin ao descer da van que o conduziu pelos 10,4 quilômetros duplicados depois de descer de helicóptero na General Motors. Ele estava acompanhado do prefeito Junji Abe (PSDB) e do presidente da Câmara Rubens Benedito Fernandes, o Bibo (PP).

Para melhorar ainda mais a estrada, Alckmin garantiu a abertura da licitação para a construção de um trevo de acesso ao Jardim Aracy, que tem 15 mil habitantes. A obra deve custar R$ 3 milhões. No palanque oficial, instalado em plena rodovia, no quilômetro 49, nas proximidades da Horizonte Veículos, o governador fez outro anúncio. “Estamos autorizando hoje a Secretaria dos Transportes a fazer o projeto executivo da obra de duplicação e de acesso da Estrada do Pavan, que precede a abertura de licitação”. A estrada, que na verdade chama-se Evangelho Pleno, tem 1,4 mil metros. O secretário de Estado dos Transportes, Dario Rais Lopes, descartou a hipótese de instalação de pedágio na Mogi-Dutra e a privatização da estrada no futuro. “A administração será do DER (Departamento de Estradas de Rodagem). A concessão está fora de qualquer cogitação. E se não tem concessão, vai ter pedágio pra quê?”. Ele disse ainda que após seis meses de monitoramento, a velocidade máxima das pistas, hoje limitada em 80 quilômetros por hora, pode aumentar. “Se a gente sentir que existe a possibilidade de elevar para 100 km/h, elevamos”.

SAÚDE – Além da questão rodoviária, Alckmin também tratou de outros investimentos do Estado em Mogi e região. O governador alterou a data de início dos transplantes no Hospital Luzia de Pinho Melo, no Bairro do Mogilar, que estava previsto para janeiro. “Até 31 de janeiro, vamos abrir a ala de enfermaria e psiquiatria. Até o final de março, enfermaria cirúrgica, centro cirúrgico, UTI adulto e infantil também serão entregues. E até o meio do ano toda a parte dos transplantes”. O custeio da unidade, que hoje é de R$ 1,6 milhão por mês aumentará em R$ 1 milhão.

Outros R$ 70 milhões serão investidos em tratamento de água e na realocação das famílias que hoje moram nas margens da Barragem de Taiaçupeba, que deve ser ampliada.

Alckmin falou também sobre o financiamento de piscinões nas cidades da região: “Estas são obras de natureza municipal, mas podendo a gente ajuda. Nós terminamos duas barragens, a de Biritiba e a de Paraitinga, e elas têm dupla finalidade. Uma delas é a regularização das águas, exatamente para evitar enchentes, e a outra é o abastecimento de água na região metropolitana de São Paulo”.

Sobre segurança pública, o governador contou que Mogi receberá nas próximas semanas seis viaturas, quatro para a Polícia Civil e duas para a Militar: “Quase entreguei hoje, mas não ficou pronto. Mas é questão de uma ou duas semanas. Os carros estão sendo pintados”.